Às vezes a gente se cobra tanto: preciso ler tantos livros, preciso ver tantas séries, que chega uma hora em que tudo fica robótico demais.
Você não aproveita como antes... E tudo o que gostamos de fazer, quando vira uma obrigação, perde a graça, o prazer.
Às vezes, é tão bom passar um tempo ocioso.
Dormindo, deitado na cama olhando o teto, dando uma volta no parque, enquanto sente o sol e o vento em seu rosto ou simplesmente vendo o mundo pela janela do ônibus.
Não se cobre tanto.
Não se apegue tanto a hábitos.
Mesmo facilitando muito nossas vidas, nos poupando tempo e esforço mental, eles nos deixa no piloto automático... Tiram nosso olhar de encantamento para com as coisas.
Veja um filme que você não tinha planejado num horário em que você normalmente não veria.
Tente escovar os dentes com a mão contrária à que você usa.
Mude a ordem de vestir as roupas ou calçar os sapatos.
Coma um pastel se der vontade de comer um pastel.
Saia mais cedo daquela aula chata em que o professor fala apenas da vida dele e vai ver o sol se pôr.
E, acima de tudo, tenta aproveitar mais as pequenas coisas. No fim, elas são tudo o que realmente importam.
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Diário de um Jovem Perdido (Concluído)
PoetryDiário de um Jovem Perdido traz relatos de experiências sobre relacionamentos amorosos que fracassaram antes mesmo de começarem, amizades que se desgastaram, saudades de pessoas que nem se lembram mais de mim e todo tipo de pensamento que me invade...