A rosa se fez negra como a noite

Terra mãe de todos sente um pesar

Oh, terra mãe
Mãe de todos os seres
Dá vida e dá cor, dá o sustento e as riquezas.
Terra mãe dos homens
Terra sofrida, com pesar lembra de seus filhos.
Terra não mais suporta a maldade do homem
Esse está perdido no abismo chamado escuridão.
Terra lamenta pelos seus filhos:
O quanto mais terei de esperar..
Que seja então destruída, a ter que ver a morte de seus filhos
Terra mãe, não mais suporta o sangue dos inocentes
Manchado por ódio
No teu ventre ó mãe de todos sente um pesar
Meus filhos se rebelam guerras fazem sem cesar.
Mãe da natureza, que tudo provém
Abençoada entre todos os elementos
Está na essência do homem,
E ainda assim mãe de todos clama pelo fim
Não suporta ver seus filhos na escuridão
O sangue dos inocentes dói o coração.
Verás porém um dia, a terra há de ter fim
Quando chegar o dia mãe, Serás nova terra
No teu ventre sente um pesar:
Até quando há de durar...
Recebo porém meus filhos que sobre mim o mal causou,
Recebo com tristeza por vossa destruição
Mas que seja pelo bem
Terra mãe sou eu, lhes lembro dessa lição:
"Melhor que pereça um homem do que uma nação"
Alguém vai se lembrar
O sangue e meu pesar irão cesar.
Terra mãe conhece a verdade que do abismo da escuridão seus filhos sairão
O tempo escolhido vai chegar.
Por violência, Justiça não se consegue
Que o sangue de seu irmão não me entregue.
Sou mãe de todos e fui criada pelo Tudo
Vivi no passado, sobrevivo ao presente e estarei no futuro.
Filhos da Terra, façam algo bom sobre mim
Vocês vieram do pó e este é seu fim.