Era uma vez

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Era uma vez
Reinado de sombras
Perdida nas profundezas,
Cercada por um muro de mentiras
E portões de tristezas
Sem sol, sem lua e sem estrelas
Nada iluminava a pobre alma
Condenada sem perdão
O choro é a solução
Se encontra sem suas asas
Deixou em uma coleção de desilusões,
Não lhe pergunte como tal fato ocorreu
Palavras podem virar lágrimas,
Lágrimas causam fortes emoções
Ela não entende o destino
Mancha com sangue tecido fino
Muro pintado de cinza,
Determinada a ser amiga da solidão
Carrega lembranças vazias
E amargura no coração.
Não tem fé na vida
Não tem motivação,
Triste seu levantar e sombrio seu deitar.

Uma vez era
Reinado de explendor
Encontrado no amor
Entre os muros, ele a pobre alma avistou,
E para rimar o verso
Por ela se apaixonou.
Ele a libertou do muro e rompeu os portões
Lhe mostrou o caminho do perdão
Naquele reino se viu beleza na escuridão.
Suas asas ele a devolveu
O amor chamou de meu,
Teve fé na vida e sobre o cinza voou
Jamais se viu era mais feliz
Se houve era sempre meu caro,
Não sei dizer, mas
Era uma vez.

A rosa se fez negra como a noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora