A rosa se fez negra como a noite

Um anjo na escuridão sangrenta

Era sufocante sua maravilhosa presença
Cada traço, não havia imperfeição alguma
Era o ser mais lindo, onde a beleza destraía seus mistérios
Era intimidadora sua presença
Persuasivo, não há como agir em sã consciência perto de sua figura
Mais parecia um anjo
Um anjo na escuridão sangrenta.
Cada palavra minimamente bem dita, como se houvesse tido anos para praticar uma simples frase.
A postura de um deus grego
A elegância amplamente demonstrada em cada passo
A agilidade que demonstrava segurança
A encantadora e admirável postura de modelo
A inexplicável perfeição
Os incorrigíveis olhares e os sorrisos de canto mais bem usados
Nada era tão digno de lhe ser comparado
Sua existência era desculpa para a criação de tudo
Em cada abraço seu, eu me acomodava confortável no mundo
Porque ele era meu mundo
O lugar onde eu não ouvisse sua voz seria como meu inferno particular
A expressão de esforço para se controlar de seus instintos
Não havia suficientemente motivos justificáveis para lhe prender
Mas ele dizia ter achado em mim sua vida, e não queria perde-la
Nem tão pouco eu deixaria
O cordeiro havia se apaixonado pelo leão.
Seria necessário alguns séculos para se acostumar com ele
E não ficar admiradora com tamanha perfeição
Mas receio que tal coisa não seria possível.
Esse ser, esse sentimento incontrolável
Não poderiam ser reais,
E não são
Que lastimável
Essa minha doce ficção.