Chego na casa de Carol já são cinco da manhã. Só do tempo de terminar de arrumar minhas coisas, comer o que tiver na minha frente e ir pro aeroporto.
Mas é claro que isso não iria acontecer sem Carol fazendo milhares de perguntas sobre a noite passada.
- Como assim você foi embora? Isso foi um encontro tipo o dos filmes! Ele pode ser o amor da sua vida!
Carol sempre foi a romântica da relação, e a mais dramática.
- Como um completo estranho vai ser o amor da minha vida?
Continuo arrumado minha mala.
- Não existe essas coisas de encontro perfeito ou amor da sua vida. Ele era só um estranho que não tinha nada melhor pra fazer e que provavelmente ia acabar me roubando no final das contas.
Carol fica indignada com o meu ceticismo no amor.
- Se ele quisesse te roubar, teria feito muito antes, vamos combinar né. Me diz que você pelo menos perguntou o nome dele!
Coloco minha bolça no meu ombro enquanto sou chacoalhada pela minha prima.
- É, é, o nome dele é Patrick. Feliz agora?
Ela arregala as sobrancelhas.
- Patrick o que?
Paro de arrumar minhas coisas por alguns minutos para tentar me lembrar se ele tinha me falado seu sobrenome.
- Não sei, acho que ele não me falou.
Dou de ombros enquanto Carol estremece de raiva.
- Como assim você não sabe?? Prima!!
Solto uma risada debochada que a deixa com ainda mais raiva.
Chegamos no aeroporto. Despacho minha mala e esperamos até chamarem meu voo.
- Prima, adorei nosso fim de semana! Você tem que vir mais vezes! Quem sabe até se mudar pra cá depois que terminar a faculdade?
Abraço minha prima com força.
- É, quem sabe!
Entro no avião para voltar pra minha vidinha em Carolina do Norte, com o meu emprego, minha faculdade, e minha vida tranquila.
Olho pela janela do avião com mil dúvidas na minha cabeça de o que eu estou fazendo. Gostei muito do tempo que passei em Nova York e me apaixonei pela cidade!
Por mais que tente encher a minha cabeça com outros pensamentos, não consigo desviar meu cérebro da noite de Natal, e nem do garoto de cabelos cor de carvão.
A pesar de saber que provavelmente nunca mais vou vê-lo, uma faísca de...alguma coisa; não diria esperança, ...talvez pressentimento de que vamos voltar a nos ver, corre pelo meu corpo.
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Day
Teen FictionHanna, uma menina que tem um estilo de vida simples na Carolina do Norte, resolve passar o feirado de Natal com sua prima em Nova York, onde tudo muda. Hanna sempre acreditou sem um desastre em relacionamentos e nunca se deixou levar por conto de fa...