Tales of A Broken World - Vol.1

Capítulo 1 - O círculo de amizades

Corri.

Era a única coisa que podia fazer, mesmo que minhas pernas estivessem menores do que o habitual e não respondessem direito, continuei correndo.

O sol poente cegava meus olhos enquanto o desespero a minha mente.

Eu não conseguia entender a situação em que estava, eu estava sendo perseguido por estátuas, e, como se não bastasse, elas estavam falando comigo, eu não conseguia entender, mas sentia que fazia sentido.

Tropecei e cai, e com isso a estátua, com formato de um lobo, pula em mim, enquanto começa a tocar uma música.

Abro os olhos. Foi tudo um sonho, enquanto luto para me levantar vejo o celular vibrando em cima da mesa do computador, e, ao levantar meu rosto, vejo que meu teclado está todo babado.

... espera um pouco, o que?

Me levanto rapidamente da cadeira, saio correndo para pegar um pano e limpar torcendo para não ter estragado, custou caro esse teclado sabiam, eu tive que fazer muitos jogos para comprá-lo, e, após verificar a integridade do dispositivo, foi me arrumar para a escola.

Após tomar meu banho e colocar o uniforme que tanto odeio, tão genérico que não vou nem descrever, se você já viu animes sabe do "terno" preto que estou falando, e vou tomar café.

(???): Bom dia, o café está na mesa.

Tatsuo: Obrigado, mamãe – digo sem esboçar nenhuma reação.

Minha mãe se dirige em minha direção e me abraça pelas costas.

Mãe: Sei que aconteceram muitas coisas difíceis, principalmente depois que saímos de casa, mas quero que saiba, não deixe isso abalar você, nem seu sono.

Ela me solta.

Mae: E você tem que ir visitar sua irmã no templo, você sabe como é o exemplo dela, e fica dando uma de hikikomori vagabundando em casa, nem gosta de ir pra escola direito.

Tatsuo: Certo, certo – digo mais desanimado do que antes.

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Chegando na escola sou recebido por ninguém menos que Minami, lembro exatamente de como nós conhecemos, foi durante as férias.

Eu e Yukio estávamos andando quando eu coloquei meus olhos nela e nesse momento ela colocou os olhos em mim, meu mundo parou por um segundo, naquele momento eu havia percebido, eu tinha que passar no mercado.

Passei direto, afinal, realmente não havia percebido a garota, porém ela segura a manga da minha camisa. Foi nesse momento que nossos olhares realmente se encontram, e seus olhos brilhavam como se uma soul chaser encontrasse uma pessoa cujo a alma fosse muito forte.

Minami: Você... Você ...Você tem uma alma incrivelmente forte, por acaso já despertou?

Tatsuo: Que?

Não é que eu acertei

Minami: TATSUO! Volta pra Terra!

Tatsuo: Oi???? Atapom, me deixa e paz.

Minami: Poxa, vocês estão bem? Eu entrei em outro abrigo por que me separei de vocês.

Tatsuo: A, claro, se separou de nós...

Minami me lança um olhar ameaçador.

Minami: Está querendo insinuar o quê?

Tatsuo: Nada, nada.

Yukio: Olha só, briga de casal já cedo assim, fiquei sabendo que o perdão vem de noite na...

Haru acerta a cabeça de Yukio com um dicionário.

Haru: Cala sua merda de boca, você não diz nada que presta.

Sobre o Yukio, eu o conheço desde que mudei pra essa cidade, a dois anos atrás, ele é bastante popular até, maioria das garotas tem interesse nele. Mas eu sentia que tinha algo de errado com ele.

Os antigos amigos dele eram valentões, e eu era alvo deles, o que nos afastou no começo, mas durante uma excursão escolar eu caí como dupla dele.

Ele me irritava, me enjoava, eu percebi sua máscara, e disse.

Tatsuo: Você é tão vazio a ponto de fingir ser quem não é? Isso é medo de si mesmo? Ou de quem está dentro de você?

" O Tatsuo está viajando de novo, não está? "

Depois dessa excursão nos tornamos amigos, e os valentões, bem, presas façam as vezes.

Haru se tornou nossa amiga no mesmo ano, ela era representante de classe, e como eu faltava muito, obrigaram-na a levar minhas tarefas. Minha mãe a forçou a entrar, foi bastante desconfortável, mas ela começou a me obrigar a ir para a escola, na época ela morava na mesma rua. E, com isso ela entrou para o grupo.

"Terra para Tatsuo, o professor está vindo"

Minami foi mais simples, após aquele evento ela passou a me seguir, por mais que ela ache que eu não percebi, aproposito, que instinto assassino é esse...

Percebo que o a gigante mão do professor está a centímetros de meu rosto, e realizo um desvio muito brusco. A mão acerta a parede, deixando a marca do punho do professor em baixo relevo, por pouco não atravessou a parede, e por menos ainda não atravessou minha cabeça.

Professor: Bom desvio Tatsuo, preste atenção assim na minha aula também.

Haru: Como você desviou disso?

Professor: Isso é conversa paralela?

O professor olha ameaçando Haru.

Haru: Não senhor me desculpa.

O resto da aula continuou normalmente... Ufa.

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Com o fim das aulas, me aproximei de Yukio.

Tatsuo: Terraço, agora.

Yukio aceita a ordem imposta, chegando lá, ele se senta na cadeira, eu permaneço de pé.

Tatsuo: Zeit, toma cuidado, as coisas estão se agitando.

Passo pela porta...

Yukio (com a voz distorcida): O que faz um mero mortal se preocupar comigo? E o que faz pensar que sou fraco a ponto de você ter de me alertar, não sabes quem sou?

Yukio estava com os olhos de uma cor roxa, marcas de mesma cor se encontravam em seu rosto e em suas mãos.

Tatsuo: Só estou a avisar um pilar extremamente arrogante, a atividade criminosa na cidade está aumentando, e junto dela os itens que estão sendo visados não são itens de valor para ladrões comuns, muito menos as cenas dos crimes.

Zeit: Então está brincando de detetive, você que tens que preocupar com sua segurança.

Tatsuo: Não estou brincando, mas algo grande vai ocorrer, e outra – peguei uma lâmina pequena e preta com detalhes roxos – eles que tem que se preocupar comigo.

Zeit: Humano tolo.

Tatsuo: Veremos.

Guardo a faca e vou em bora, afinal, eu tinha um trabalho para completar.

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Notas do autor: Esse é o primeiro capítulo da novel, e o segundo que escrevo, afinal, não considero o epílogo um capítulo. Grato por lerem, e, como podem perceber, as coisas estão chegando perto de agitar, mas ainda é muito cedo, não.