Capítulo 14

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Peguei um táxi, pedi para o taxista pisar fundo, eu não podia deixar o Matt na mão! Chegando na empresa um arrepio passou pelo meu corpo, pouquíssimas eram as pessoas que estavam trabalhando até aquela hora, eu morria de medo de fantasmas e essas ...

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Peguei um táxi, pedi para o taxista pisar fundo, eu não podia deixar o Matt na mão!
Chegando na empresa um arrepio passou pelo meu corpo, pouquíssimas eram as pessoas que estavam trabalhando até aquela hora, eu morria de medo de fantasmas e essas coisas, mas pelo menos eu assisti Supernatural, sei o que fazer. Entrei no elevador e aquele arrepio retornou, eu estava sozinha, se eu gritasse ninguém poderia vir me ajudar... tento afastar esses pensamentos da minha mente. Como dizia minha avó eu tinha que ter medo dos vivos e não dos mortos! Mas infelizmente eu não estava tão certa disso, comecei a lembrar de todas as cenas de filmes de terror que já havia assistido.
Lembro de uma música gospel que eu cantava quando era criança no coral da igreja e canto baixinho...

- "Glória, glória e aleluia. Glória, glória e aleluia"
Aí Deus me ajuda.

A porta do elevador abre mostrando meu setor totalmente vazio, só algumas poucas luzes a me guiar até minha mesa, quando chego até ela o Matt não está lá. Ele deve ter ido embora ou foi pegar um café na sala de descanso... decidi ir até lá. Mas uma vez canto a minha música só que dessa vez bem baixinho.

"Glória, glória e aleluia..."

Entro na sala e não tem ninguém, está decidido vou pra casa!
De repente ouço um barulho atrás de mim.

"Glória, glória e aleluia..."

- BUUUHHHHHHHH!
Algo me agarra pela cintura, solto um grito de desespero.

- Glória, glória e aleluia é? Não sabia que era religiosa.

Abro meus olhos e vejo a cara sorridente do meu amigo, que filho da mãe!

- Seu cretino! Começo a xingar em português. - Caralho, puta que pariu, seu filho da puta.

- Calma princesa, não entendo o que você diz, mas deve estar me xingando.
Matt começa a gargalhar.

Quando me dou conta ainda estou em seus braços, dando risada com ele. Matt então para e me olha, e me lança um sorriso de lado sem graça, como se só agora percebesse que estou em seus braços.

- Matt?
Me aproximo dele, ficando a centímetros da sua boca.

- Sim?
Ele me olha sorrindo, passando a língua pelos lábios.

Passo a mão em seus cabelos e chego perto de seu ouvido.

- Matt... VAI SE FODER! VOCÊ ME DEU UM SUSTO IDIOTA!
Eu grito mais alto que posso.

Matt então me larga mexendo do ouvido.
- Acho que fiquei surdo!

Começo a gargalhar, acho que a noite vai ser divertida.

•••

Eram 22h00 e estávamos quase terminando, eu estava quase fechando os olhos de cansaço quando uma bolinha de papel é lançada em minha direção.

Is it Love? Gabriel e MattOnde histórias criam vida. Descubra agora