Capítulo treze

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           Enzo:

Não tem como não perceber o olhar da minha linda mulher ao observar-me enquanto estou aqui no palco. Sei que a surpreendir abrindo a nossa história para todos, ainda não acabei com a surpresa pois o melhor vem agora, com certeza aqui é o lugar ideal para fazer o pedido de casamento, foi aqui que tudo começou, nosso amor meio que platônico mais que resistiu ao tempo e a distância.
Minha intenção não é ficar em evidência, mais sim reparar uma injustiça cometida por mim a muito tempo, vou provar para essa cidade que o amor não tem rótulos, quando ele acontece simplesmente temos que nos adaptar as batidas do coração, todos saberão que a menina timida, excluída, zoada e entitulada de nerd estranha, conquistou nada mais nada menos que o coração do garoto mais popular da escola e o tem exatamente rendido aos seus pés.

— Quero aproveitar que estamos todos aqui entre amigos e fazer diante de todos vocês um pedido a uma pessoa especial, Irmna  Solís você aceita dividir comigo o resto de nossas vidas.

— Aceita se casar comigo?

Repito a pergunta de forma clara, para que não haja dúvidas sobre o meu pedido de casamento, a reação de todos no local foi imediatamente direcionar seus olhos para a minha mulher que se manteve estática no mesmo lugar, uma reação típica de quem não está acreditando no que acaba de ouvir, sei que a peguei de surpresa pois já havíamos conversado sobre isso antes e decidimos esperar por mais um tempo, confesso que eu apenas concordei com ela, porém não era exatamente o que eu tinha em mente.

— Aceita, aceita, aceita.

As pessoas começaram a gritar e o meu nervosismo dar sinais. As mãos soam sem parar há também um frio na barriga, mas o coração dispara apenas em vê-la vir na minha direção.

— Claro que eu aceito Enzo, é o meu sonho desde menina, será um privilégio me tornar sua esposa por completo, te amo e vou te amar enquanto em mim haver vida.

Depois de ouvir tais palavras da minha mulher e futura esposa, não resistir e a beijei diante de todas as pessoas ali presente, estou certo de que ouvir ao fundo alguns aplausos e assobios, mais não dei importância afinal de contas o momento era só nosso não havia espaço para mais ninguém.

Irmna:

Dois meses depois.

Finalmente o dia do casamento chegou, e quanto mais calma eu tente ficar o nervosismo me envolve, não tem jeito isso é o carma de toda noiva. Meu coração se alegra em saber que serei dele diante de Deus e dos homens, pois casamento para mim não apenas uma aliança no dedo, ou uma festa para mostrar para todos a felicidade, aprendi que é algo além do que muitos possam absorver, creio que significa a permissão de Deus para a união de duas almas que então se tornarão uma só.

Sigo pelo caminho de flores brancas posta a cada lado de um tapete vermelho, ao som de uma marcha nupcial ao fundo, logo eu o vejo com um sorriso maravilhoso estampado no rosto sorriu de volta e continuo andando em sua direção sem perdemos nosso contato visual.

Senhor como eu o amo.

Com carinho meu pai me dá um beijo na testa antes de me entregar ao Enzo, a nossa frente está um juiz de paz que logo dá início a serimonia.

— Estamos todos aqui para realizarmos um enlace de Enzo Zacar e Írmna Solís — diz o juiz de paz.

— A união de um homem e uma mulher em matrimônio significa a continuidade da vida, na certeza que ambos passam a se tornarem uma só carne. — prossegui o juiz.

— Tem de haver entre o casal uma cumplicidade, respeito solidariedade, entrega, e acima de tudo fidelidade, pois se faltarem um com o outro estarão faltando a si mesmo. — fala.

— A aliança será o símbolo do compromisso que terão um com o outro, pode trocar-las por favor. — continua o juiz.

— Estou certo que muitos votos e juras de amor foram feitas entre vocês, então se me resta fazer-lhes a seguinte pergunta, Enzo Zacar é de livre e espontânea vontade que deseja se casar com a Ímna Solís. — indaga.

— Sim. — afirma Enzo.

— Írmna Solís é de livre e espontânea vontade que deseja se casar com Enzo Zacar. — inquire.

— Sim. — afirmo.

— Eu os declaro marido e mulher, pode beijar a noiva. — finaliza.

Depois do beijo caminhamos juntos em direção a um espaço reservado para as mesas dos convidados, as mulheres solteiras ali presente fizeram um motim na espectativa de conseguir pegar o buquê de flores da noiva e como manda a tradição eu me virei de costas contei até três e atirei-o para o alto, não sei ao certo quem pegou pois fui puxada pelo meu lindo esposo para uma dança, e então ficamos no meio do salão dançando agarradinhos, nossas famílias se juntaram em uma única mesa. O irmão do Enzo não perdeu tempo e levou para dançar a Lucila minha amiga e agora madrinha de casamento.

— Sabe esposa Írmna Solís, está preparada para me aguentar por toda vida. — fala ao meu ouvido.

— Preparadissima, querido esposo Enzo Zacar, saiba que você é parte de mim, sempre. — digo.

— Eu te amo. — susurra.

— Te amarei por toda minha vida. — susurro de volta.

Dançamos duas músicas, porém já não estávamos suportando ficar em meio a tantas pessoas e então educadamente nos despedimos de todos os convidados e da nossa família e fomos rumo a nossa lua de mel.

A necessidade de estarmos juntos e a sós era mais forte, por tanto em algumas horas estávamos desembarcando em Boenos Aires na Argentina, nossas reservas foi feita no hotel Plaza, passamos dias e noites maravilhosas, nossa rotina se resumia a passeios turísticos durante o dia, e à noite jatavámos no saguão do hotel desfrutando de todo luxo e requinte do local.

A necessidade de estarmos juntos e a sós era mais forte, por tanto em algumas horas estávamos desembarcando em Boenos Aires na Argentina, nossas reservas foi feita no hotel Plaza, passamos dias e noites maravilhosas, nossa rotina se resumia a pass...

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             Vestido de Írmna

Olá. Em breve está chegando epílogo! Esse foi o último capítulo, mas logo sai epílogo

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