✨3 - I Do Not Need It ✨

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Pov's Hoseok

Aquela coisa estava tão entediante.
Eu definitivamente não queria estar ali. Assim como nunca quis estudar gestão, meu verdadeiro sonho era dançar, sair desse país conservador e ser livre.
Mas como meu pai fazia constantemente questão de me dizer, eu era apenas um jovem com sonhos que nunca iriam ser cumpridos e que um "Verdadeiro Jung" nunca abandonava a sua carreira por mais que tivesse um sonho. E eu o respeitava.
Sempre tive ódio de mim por respeitá- lo tanto e não ser capaz de me opôr, não ser capaz de dizer que não me interessava minimamente pelas contas daquela empresa da qual só éramos sócios porque meu tio teve pena de meu pai quando nossa família ficou falida.

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Meu primo parecia tão chateado quando eu por estar ali, mas apenas fingia sorrisos para que ninguém percebesse o seu desconforto. Acontece que eu percebi.
Céus, mesmo entediado o loiro ali na minha frente era lindo. Tudo bem que o nosso sobrenome é o mesmo, mas o mais novo não era nada a mim. Ou talvez fosse... Talvez ele fosse apenas a pessoa que me levaria à loucura apenas com o seu olhar inocente. Talvez eu estivesse apenas delirando, mas tive vontade de calar dua boca com um beijo assim que ele decidiu dar dua opinião sobre a "conversa de negócios" que eu nem ao menos estava ouvindo. Sim, eu sentia atração por ele. Mas eu sou Jung Hoseok, não posso me ficar apegado a ninguém e isso me deixaria muito vulnerável, simplesmente não faz parte de mim me apegar.
Desde meu "namoro" com Yoongi que decidi não me apaixonar, provavelmente como uma auto- defesa para não me machucar embora quem tenha saído mais machucado daquela relação tenha sido o Min.
  Mas aquele garoto... Com um simples piscar de olhos já estava me provocando.

    - Hoseok! - ouvi meu pai me chamar. - Porque está tão calado?

    - É que... - eu estava tentando raciocinar direito, mas não estava funcionando. - Eu estava pensando que já não via TaeTae fazia uma eternidade.

Vi o mais novo corar e morder seu lábio como sinal de vergonha. Podia jurar que vi o paraíso naqueles lábios.

   - Tem razão Hoseok... - o garoto sorriu, voltando a encarar seu prato.

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Eu já estava ficando sem paciência, tinha até esquecido a presença de meu pai e acabei por ir checar algumas mensagens em meu celular. Aposto que se o mais velho tivesse me visto eu já estaria enrascado, pois por palavras dele é "falta de educação" mexer no celular durante as refeições.
 
Via o mais novo de braços cruzados e bufando. Com toda a certeza estava farto de tudo aquilo como eu.
Decidi então conversar com ele, já não falávamos fazia muito tempo.

    - TaeTae! - falei lhe lançando um sorriso.

    - Hum... Sim Hoseok - o mais novo falou revirando os olhos.

    - Você quer ir até lá fora? Já estou ficando louco. - lhe estendi a mão esperando a sua resposta.

    - Eu me sinto bem aqui. E está ficando frio... Cuidado para não pegar resfriado.

Obviamente me desanimei vendo a forma como Taehyung me falava. Eu não tinha feito nada para ele que justificasse esse tratamento. Qual seria o motivo de estar me tratando assim?
Bem, de qualquer maneira eu não queria saber. Eu não precisava de sua companhia. Apenas coloquei minha mão, antes estendida na sua direção, dentro do meu bolso e saí em direção à rua.

   - Babaca... Não sabe o que está perdendo Taehyung! - falei já na porta do restaurante.

Pov's Taehyung

Aquele idiota achava mesmo que eu ia sair até à rua com ele?
E quando neguei a sua proposta, o verdadeiro Hoseok apareceu. O garoto continuava arrogante e se achando o dono do planeta. Por isso eu o odiava.

    - Taehyung?! - meu pai me chamou. - Onde está seu primo?

Óbvio que se não fosse por respeito eu teria sido grosso com meu pai.

   - Hoseok foi na rua respirar um pouco. Falou que estava cansado de estar aqui.

   - Chame- o. Eu e o seu tio temos uma ótima notícia para dar a vocês dois! - Meu pai falou com o maior entusiasmo do mundo, mas eu tinha um pressentimento de que vinha merda.

   - Tudo bem appa. - Me levantei, procurando a saída e quase me perdendo naquele lugar.

Assim que cheguei não vi sinal do idiota, mas quando me virei para voltar para dentro do restaurante me deparei com a sua figura.

   - Estava me procurando priminho? - ele arqueou sua sobrancelha me lançando um sorriso perverso. Estava quase lhe mostrando meu dedo do meio, mas me contive.

   - Nossos pais nos chamaram. Se apresse ou ouvirá uma bronca. - Não que eu estivesse preocupado, mas não queria de todo ouvir o sr. Jung dando uma descompostura no meu primo, embora ele a merecesse.

  Lhe virei as costas e segui para a nossa mesa, o deixando ali sozinho.

  Lhe virei as costas e segui para a nossa mesa, o deixando ali sozinho

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Oin

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