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As coisas entre mim e Andrea só não estavam indo melhores por falta de tempo. A garota voltou a trabalhar na segunda-feira, deixando-me de pernas bambas quando entrou em minha sala largando o primeiro copo de café do dia. A Garota usava as agora amaldiçoadas botas da Chanel, fazendo minha mente imagina-la usando apenas aquilo.

Na hora do almoço a garota invadiu meu escritório me arrastando para o banheiro, praticamente me erguendo no mármore frio da pia enquanto me beijava ferozmente.

Nenhuma palavra.

Muitas Carícias.

Desejo evidente.

Ela me beijou, me apertou com força e então realmente me ergueu ali, levantando junto meu vestido enquanto sua boca atacava meu pescoço.

-Andrea... -sussurrei já ofegante, sem saber como controlar aquilo, sem saber o que fazer.

-Me desculpe, mas preciso fazer isso. -falou baixinho em meu ouvido me acendendo inteira.

Minhas mãos ganharam vida. Eu a apertava, segurava seu corpo entre minhas pernas com toda a força que podia enquanto nossas bocas começavam uma batalha por posse.

Aquela foi a primeira batalha que perdi.

Ela abriu o zíper lateral de meu vestido, o baixou em meu busto e com dedos hábeis puxou também meu sutiã, agarrando entre seus lábios meu mamilo e me levando a loucura. Eu não gemi, praticamente urrei com o contato de sua língua em minha pele.

-Sh... -Sussurrou ainda com sua boca lá.

Foi ai então que ela correu suas mãos por minha coxa, ergueu ainda mais meu vestido e que seus dedos encontraram minha calcinha já completamente destruída.

-Andrea, o que você... -murmurei com a pergunta mais idiota possível. -Aqui, assim? Deus...

Ela pareceu sorrir contra minha pele enquanto eu ardia com seus toques e tentava me controlar.

Andrea puxou minha calcinha para baixo vagarosamente, fazendo-me erguer o quadril para que o tecido deslizasse por minhas pernas. Ela tirou junto com minha calcinha meus sapatos, afastou mais minhas pernas me puxando logo depois mais para a borda da pia. Nossas bocas voltaram a se encontrar, eu voltei a me perder nela e o mundo pareceu ser só o que habitava aquelas quatro paredes.

-Nunca fiz isso, mas preciso tanto... -sussurrou correndo sua boca por meu corpo, praticamente ajoelhando-se entre minhas pernas. -Nunca fiz isso, mas preciso fazer agora. Tenho medo de perder a coragem se não for agora mesmo. -Sua boca nem estava exatamente próxima de meu sexo ainda e eu já estava em ruínas.

Ela beijou minhas coxas, chegou em minha virilha e respirou fundo ali.

-Você tem um cheiro tão bom... -murmurou com aquelas órbitas escuras de pupilas dilatadas direcionadas a mim.

E foi ali então que com nossos olhares de encontro que ela se aproximou mais de minha intimidade e passou sua língua suavemente me levando a loucura.

Nada, nada nunca foi tão bom.

O gemido que soltei pareceu ecoar em todas as paredes e Andrea me acompanhou no som gemendo com sua boca colada ao vale entre minhas pernas. Ela me beijou, me beijou exatamente lá, sua língua correndo, acariciando, seu rosto perdido entre minhas pernas enquanto eu desmoronava com seu toque.

-Seu beijo é delicioso, mas aqui... aqui você é literalmente gostosa.

Com toda certeza eu não demoraria a ter uma parada cardíaca.

Desalmada  [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora