Eu Te Quero Aqui Porque É Esperta

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    Sem que pudesse cogitar as probabilidades de uma catástrofe, Hope Christine Johnson entrou no carro do detetive Harry White

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Sem que pudesse cogitar as probabilidades de uma catástrofe, Hope Christine Johnson entrou no carro do detetive Harry White. Era um automóvel alugado, com um crachá da empresa colado ao retrovisor, de cor preta e capas de couro brancas. Hope não poderia dizer que era desconfortável, mas ela se sentiu mal quando sentou no banco de trás com o demônio ao seu lado.

Harry e Dylan ficaram na parte da frente.

— Por que não está nos entregando ao seu pai? — perguntou Hope.

Harry se virou para confrontá-la com seus grandes olhos castanhos, parecendo surpreso pelo fato de que a menina tinha aquela peculiar informação a seu respeito. Não haviam sido apresentados, e ela saber tanto o seu nome quanto quem era seu pai o intrigava.

Como se cobrando uma resposta de Harry, gotas de chuva começaram a cair sobre o capô do carro.

— Porque quero a ajuda de vocês. Estou tentando solucionar esse caso também. Os dois são indispensáveis.

— Você é detetive? — perguntou Dylan.

— Um em formação.

— E por que tem interesse nisso?

Harry White deu um riso que fez a sua resposta parecer óbvia:

— Porque é fascinante! O caso de uma carreira. Por incrível que pareça, não vemos muitos psicopatas inteligentes na Inglaterra e, uma vez que eu estiver de volta à Londres, não poderei sair tão cedo. Preciso aproveitar essa oportunidade.

— Você disse que podemos ajudar — comentou Dylan, querendo detalhes.

— Sim, você era irmão da vítima. É muito importante.

— E eu? — questionou Hope.

— O que tem?

— Você disse que nós dois somos úteis. Ele por ser uma irmão de Audrey. E eu?

Ele sorriu.

— Você é um chaveirinho. Pequena e fofa, e está aqui como um enfeite.

Hope revirou os olhos, então concluiu:

— Você me quer aqui porque eu era amiga de Audrey. Estou certa?

— Não — ele respondeu, petulante -, eu te quero aqui porque é esperta. Esperta o suficiente para descobrir o porquê de eu te querer aqui.

Pelo espelho retrovisor, Hope viu a expressão de Dylan e deduziu que ele não acreditava no flerte descarado daquela conversa. Mas não era um flerte. Pelo menos não o tipo de flerte que Dylan achava que estava acontecendo. Harry e Hope tinham pelo menos cinco anos de diferença na idade, mas haviam se familiarizado um com o outro do jeito que Brooke e Barth fizeram quando se conheceram. Aquilo os tornava algo muito melhor que amantes: eles eram parceiros. Ou seriam, dali para frente, com suas mentes espertas conectadas em um único propósito.

Baby, Don't Go #1 (LIVRO FÍSICO)Onde histórias criam vida. Descubra agora