Capítulo 3

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Eu realmente não entendo essas pessoas que se sentem bem ao tratar mal as pessoas. Por que isso? Eu sempre considerei a ignorância como falta de consideração e educação, e posso afirmar que não me arrependo de considerá-la assim. Meus pais sempre me ensinaram a ser gentil e educada com as pessoas para um qualquer chegar e fazer isso comigo? Eu acho isso tão injusto.

Depois do contratempo que tive, arrumo meu vestido que estava sujo com o tombo e endireito a minha bolsa lateral e logo começo a andar de volta ao meu hotel.

As ruas estavam começando a ficar mais movimentas pelo horário e eu? eu estava morrendo de fome já que não almocei, então resolvo ir ao pub que se localizava ao lado do hotel. Chego na frente do mesmo e subo para tomar um banho e me arrumar. Ora, eu estou na Itália e não sei oque e quem posso encontrar nas ruas. Cumprimento com um aceno de cabeça a senhora que se encontrava atrás de balcão e continuo caminhando rapidamente as escadas que levariam ao meu quarto.

Já de banho tomado visto uma calça skinny preta, uma blusa vermelha com alguns detalhes, uma jaqueta de couro e nos pés meu velho vans que na verdade deveria ser trocado por outro o mais rápido possível. Pego minha bolsa e saio pela porta indo até o pub.

O lugar pelo incrível que pareça estava bem cheio, ele continha mesas com bancos acoplados na parede oque dava um ar de confortante, as luzes fracas com uma boa música ao vivo combinavam com o bar, parecia que eu estava em um pub qualquer da França. Lembro-me bem de quando fui lá aos meus 17 anos. Sento em um dos bancos perto do bar-man e faço meu pedido.

"Boa noite, me vê um martini por favor"

"É pra já senhora". Disse o bar-man gato. Nossa, na Itália tem muita gente bonita. Graças a Deus. "Aqui está senhorita...?"

"Nicola" Abro um sorriso de orelha a orelha estendendo a mão para que eu pudesse cumprimenta-lo. Pego minha bolsa e estou pronta para dar o dinheiro com o homem a minha frente se pronuncia.

"Ah, aquele senhor sentado ali falou que pagaria um de seus pedidos e pediu para que você fosse lá" Disse ele. Que senhor abusado é esse?

"Qual deles?" Pergunto.

"O de camisa social branca". Olho na direção que ele me indicou e me deparo com um homem sentado a algumas cadeiras distantes da minha. Ele tinha cabelos castanhos, seus olhos eram verdes/azuis, com a pouco iluminação não consigo identificar a cor, estava usando uma blusa social branca com as mangas levantas e os primeiros botões abertos dando para ver seus braços cobertos por tatuagens e seu peito com algumas delas. Meu Deus. Desço do banco indo vagarosamente em sua direção e sentando ao seu lado.

"Acho que devo te agradecer pelo martini" Digo abrindo um sorriso.

"Não precisa agradecer senhorita...?"

"Nicola, Nicola Smith".

"Sou o Louis Tomlinson, prazer." Diz ele abrindo um sorriso perfeitamente alinhado e branco.

"O prazer é todo meu" Tento parecer o mais simpática possível. "Acredito que você não é daqui já que posso reconhecer esse sotaque de longe".

"Parece que a senhorita me pegou, sou da Inglaterra. Mas creio que você também não é daqui."

"Não sou não, moro em Nova Iorque, mas fui criada na Austrália"

"Meu Deus eu amo esse lugar, confesso que nunca fui para a Austrália, mas sempre vou para a Nova Iorque. Tenho alguns amigos que moram em Manhattan"

"Ah sério? Faz tanto tempo que não vou até lá, tenho muita vontade de voltar a ver minha família". Digo em um tom triste.

(...)

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