A porta foi aberta.
Rachel encarava sua imagem mais velha parada na sua frente com uma expressão neutra. Shelby se afastou e deixou a pequena entrar. Elas não quebraram o silêncio até estarem sentadas no sofá e encarando-se.
— Só peça. - A voz de Shelby transmitia o quanto estava cansada, mas intimamente feliz por sua filha estar na sua casa.
— Quero que você volte atrás da sua proposta. - Rachel exigiu séria.
— Você não quer que eu coloque vocês na competição, é isso? – Shelby questiona fingindo que não entendera o que sua filha exigira, pois queria que Rachel falasse.
— A sua proposta para competimos. Quero que a Quinn participe, porque isso não é justo - Rachel murmurou firmemente e sem medo de enfrentar, Shelby.
— Está bem. - Corcoran concordou como fosse algo simples e deu um sorriso indecifrável.
— Só isso? - Rachel perguntou surpresa e arqueou uma sobrancelha descrente.
Afinal, aquela mulher já provou várias vezes que nunca foi confiável.
— Você esperava o que exatamente? - Shelby perguntou fingindo-se de confusa e tentando controlar, que seu sorriso torna-se mais largo.
— Não sei. – Deu de ombro - Uma outra proposta? - Rachel perguntou mais para si própria do que para sua mãe.
— Quer que eu te faça outra proposta, Rachel? - Shelby pergunta com um sorriso misterioso.
— Não! - Rachel responde rapidamente.
— Acho que você me deu uma ótima ideia - Rachel a olha assustada - Não é nada demais.
Sem dizer mais nada, Shelby liga para alguém e sussurra poucas palavras, desligando o celular em seguida com um sorriso no rosto bonito. Se levanta e volta pra sala com dois casacos.
— Vamos? - Entrega um casaco para a filha.
Rachel franzi a testa.
— Aonde vamos? - A morena pergunta confusa e fitando a mãe com um olhar desconfiado.
— Sair – Shelby responde sem dar mais pistas e pega as chaves do carro em cima da mesa, segue para entrada - Coloque o casaco porque está muito frio para andar só com essa blusa – Mandou apontando para a blusa da morena ainda estática no meio da sala.
Rachel pensou em dizer que não ia a lugar algum com ela, entretanto, sua curiosidade venceu e seguiu a mais velha.
[...]
Nas mansões Fabray, Judy chegou transtornada e depois de muitos anos, ela se dirigiu ao escritório para beber algo. Sentada na poltrona com um copo de Whisky na mão e olhando para o nada, sua mente traiçoeira voltou para o passado.
Frannie tinha 7 para 8 anos, quando Russell entrou em casa todo feliz. Era rara ás vezes que o via assim, pois se casaram tão jovens. Ela era uma jovem boba, que acreditava em amor à primeira vista, e foi assim que aquele rapaz de 18 anos a encantou com apenas 14 anos. Por Deus, como era ingênua. Aos quinze se casou, pois estava grávida de Frannie e com pais conservadores foi a única solução aceitável.
Depois que teve Frannie e Russell assumiu as financias da família dela, tudo mudou. O rapaz carinhoso e cortejador, tornou-se ausente e frio. Foi tarde, quando percebeu as reais intenções dele. O maldito queria apenas o dinheiro fácil da família e um sobrenome conhecido no grande mundo financeiro.
— Por que a alegria papai? - Frannie perguntou inocente e feliz com sua nova boneca.
— Um novo sócio! E para agradarmos eles, você e mamãe terão novas atividades filha! - Russel respondeu olhando para a esposa, com um sorriso sarcástico nos lábios.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destiny Clock
RomanceVivemos numa sociedade caótica, e a única coisa que esperava era a pessoa do relógio que mudará minha vida. Pois aquele relógio era feito para você encontrar a sua alma gêmea, sua metade, a pessoa que foi feita perfeitamente para viver ao seu lado...