Ciúme

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Depois de alguns dias, tudo parecia ter voltado ao normal. Shelby e Thomas, haviam saído do hospital. Mas confesso foi estranho ter minha sogra namorando minha mãe, acho que o pior foi me acostumar com ela na nossa casa.

Porém quando eu olhava a felicidade da minha mãe, tudo se tornava fácil e tinha suas vantagens de se ter, Shelby em casa. Ela me ensinou uns truques, além de que minha namorada podia aparecer e até dormi em casa com desculpa de conhecer melhor sua mãe.

O que realmente estava me incomodando é a atitude de, Rachel. Nossas famílias sabiam sobre nosso namoro, mas ela se recusou que o restante soubesse. E esse era o motivo de discutirmos.

— Era, por que não podemos assumir para a escola? – Eu falava, enquanto ela escolhia um filme para assistirmos em sua casa.

— Já tivemos essa conversa, Quinn. – Rachel, revirou o olho e escolheu o filme.

— Acho que deveríamos ter novamente. – Cruzei os braços e olhei para ela.

— Amor. – Rachel, suspirou e se sentou de lado para nos encararmos. – Você é a capitã das líderes de torcida, eu sou capitã do Glee o famoso time de perdedores. – Eu ia falar, mas ela fez um sinal para não interromper. – Vivemos numa cidade de mente pequena, Sue, odeia o clube do coral e já tenta fazer nossas vidas um inferno, tem sua popularidade e também falta pouco para terminarmos a escola.

— Mas por você eu largo tudo, pequena. – Falei segurando sua mão. – Eu não me importo com o que tenhamos de enfrentar.

— Mas falta pouco. – Rachel, acaricia minha mão. – Por que voltamos a esse assunto?

— Eu quero gritar para o mundo que te amo, não quero nos esconder. – Suspirei. – Poder andar com você pela escola de mãos dadas, ir ao shopping ou cinema sem receio de sermos vistas, pode de beijar em qualquer lugar, de proteger daqueles ogros que se aproxima de você. – Ela sorriu.

— Você está com ciúmes? – Rachel falou rindo e fiz careta.

— Não estou. – Cruzei os braços. – Teria motivos? – Levantei minha sobrancelha.

— Nenhum. – Rachel, me olhou seria. – Eu sou sua e você é minha, só tenho olhos para uma linda, loira, líder de torcida com um gosto ótimo. – Ela me deu um beijo, desarmando minha postura.

— Eu sei. – Falei desanimada. – Mas as pessoas não. O Finn, não para de tentar tocar em você e tentar de seduzir. – Fiz careta. – Se não bastasse ele, tem o tal de Sam, que decidiu se aproximar também. Fica a todo sorriso e sendo um cavaleiro. – Revirei os olhos. – Santana disse que ele parece minha versão masculina, vai que você prefere ele.

A troca de olhar com, Rachel foi profunda. Eu realmente tinha insegurança em nossa relação, já magoei muito ela no passado e pensar que mesmo assim me perdoou era de certa forma um alívio. Mas tinha medo que ela acordasse um dia e percebesse o erro que cometeu e fugiria de mim.

Aquela garota sempre me surpreendia, ela não discutiu comigo. Apenas levantou fechou a porta, colocou o filme e apagou as luzes. Quando voltou para seu lugar, simplesmente se inclinou e me beijou. Era algo calmo, sem pressa, como se tivesse tentando disser para não ter medo e que minha insegurança era boba. Pois ela nunca me deixaria.

Mas não evoluímos o beijo para outro nível, seus pais estavam em casa e queríamos passar um tempo apenas juntas namorando.

...

Hoje era o dia da audição para Nyada, minha namorada estava agitada demais. Não parava quieta, além que durante a semana estava estressada e nem ficamos perto uma da outra. Pois ela estava treinando para esse dia e na escola vivia cercada pelo Kurt que iria participar também, como ninguém sabia da nossa relação, me mantive de longe a pedido dela.

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