Revelações

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A morena colocou uma perna de cada lado de Quinn e segurou suas mãos em cima da cabeça.

— Você consegue ficar linda de qualquer jeito. – Rachel, se inclina e sussurra no ouvido da loira.

{....}

Então ela corre para o quarto, pega o que precisa. E antes de sair, ela deixa um bilhete. Ao abrir a porta um barulho a assusta. O relógio abre, ela se vira e Judy está olhando para ela.

— Aonde você pensa que está indo? - Judy, ergue a sobrancelha estilo os, Fabrays.

— Preciso resolver alguns problemas e já volto. – Shelby, tenta soar o mais despreocupada possível. – Volte para cama, quando acorda estarei ao seu lado. 
— Você não vai atrás... dele. – Judy, soa indignada. – O relógio abriu, deveríamos estar comemorando juntas e não você indo atrás dele. – Enfatizou com o desgosto o “dele”.

— Nunca duvidei, sempre soube que a pessoa do relógio era você, precisava crescer para te merecer. E estou fazendo isso por nós. – Foi se aproximando lentamente de seu, Amor. – Mas eu preciso te proteger, coisa que não fiz. – Soou ressentida. – Ele te machucou aquela noite, te ver ferida e despedaçada emocionalmente me fez enlouquecer. – Tinha raiva em sua voz. – Eu notei que não conseguia te proteger, foi apenas uma maldita noite e ele se aproveitou da brecha. – Lágrimas caim sem permissão.

— Você não tem culpa.. – Judy, tenta consolar a morena em sua frente limpando suas lágrimas.

— Eu não liguei com ele tentando me matar. – Judy, fica surpresa pela revelação. – Me partiu o coração quando ele matou um amigo, pensando que eu estava naquele carro. Mas meu mundo desabou em ver o que ele fez contigo. – Shelby, tentou controlar as lágrimas.

— Você.. – Judy, não conseguiu completa a frase que era interrompida pela morena.

— Eu saí aquela noite para mata lo, e deixei você desprotegida. – Ela aperta sua mão com força. – E ele entrou na nossa casa e te violentou. – Havia raiva e mágoa em sua voz. – Não vou cometer o mesmo erro, tem seguranças vigiando a casa, uma arma na gaveta da cômoda. – Ela suspirou. – Eu vou acabar com ele, como prometi a 18 anos atrás. Quando fui embora, eu, tive uma conversa com ele. Prometi que iria embora, só se ele nunca mais tocasse em você.

— Por que? – Judy, sussurrou.

— Quatro atentados diretos... O carro sem freio, um tiro que não me atingiu, atropelamento e o incêndio no centro comunitário. – Respirou fundo. – E vários atentados indiretamente, Hiram, foi espancado e só pararam pois achavam que ele estava morto.

— Mas foi uma violência homofóbica.

— Hiram é meu primo, pois os tios dele me adotaram. E é alguém que eu sempre fui apegada, ele e Leroy, eu fui a barriga solidária para eles. Eu não faria isso para ninguém. – Pegou a mão da loira e levou para sentarem de novo na cama.

— Mas como você pode ter certeza que foi ele?

— Recebi o recado de onde deveria buscar o corpo dele, que isso servisse de aviso. – Era como se conseguisse ver a cena em sua frente, seu desespero voltando a tona. – Eu me senti impotente, Hiram ficou tão mal, que achei que tinha o perdido.

— Mas você não podia fazer nada. – Judy, tenta argumentar.

— Depois de três dias do que ocorreu com, Hiram, ele matou um amigo que me defendeu. Foi aí que fui atrás dele, com todos que conhecia. E foi nessa noite que ele se aproveitou.

— Ele nunca mais me tocou dessa forma. – Podia ver o pânico no seu rosto ao lembrar-se daquele dia. – Os machucados são por isso, ele desconta suas frustrações em mim. – Shelby, a abraça apertado. – Foi horrível, mas nasceu um dos meus bens mais preciosos daquele dia.

— Eu deveria ter te protegido. – Shelby, se culpa.

— Você não poderia prever isso, mas pelo menos nasceu, Quinn. Meu maior presente. – Judy, dá um sorriso. – Ela foi meu porto seguro quando você se foi. – Ela falou rapidamente antes que fosse interrompida. – Estava numa situação difícil, agora tinha outra boca para alimentar, Frannie estava crescendo e ficando sem roupas para vestir. Agora entendi porque, Leroy e Hiram, sumiram. Eu fiquei desolada achando que tinha me deixado, e sem condições de me manter voltei para, Ele. – Ela suspira.

— Eu deveria ter lutado mais, ter voltado antes. Não deveria ter te deixado. – Ela suspirou derrotada. – Você deveria me odiar. – Abaixa seu olhar.

— Eu tentei te odiar, mas.. Eu te amo. – Levanta o rosto de, Shelby. – E te entendo, teria pedido para que fosse embora se soubesse de tudo. Não suportaria viver em um mundo que você não exista. – A beijou suavemente. – Agora entende porque não posso deixá-la ir?

Pelo olhar que trocavam transmitia os sentimentos, era o medo de se perderem, o amor incondicional e ansiedade do que poderia acontecer. Shelby, a puxou para um beijo suave que se tornou mais profundo, mostrando necessidade, desejo, paixão, possessividade do conflito de sentimentos. Assim como precisamos do oxigênio para sobreviver, Shelby e Judy, precisavam uma da outra.

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Quinn, sentia seu coração voltar a acelerar rapidamente. Rachel começou a rebolar em cima dela devagar enquanto explorava seu pescoço.

Soltou as mãos da loira, para dar atenção ao seios que é tão convidativos. Encaixou melhor seus sexos, no movimento de vai e vem enquanto circulava, beliscava, apertava os seios de, Quinn.

Não demorou muito para encontrarem seu ritmo. Quinn, segurou a morena para ajudar no movimento e forçou seu quadril de encontro. O suor já se acumulava novamente no corpo, as respirações aceleradas, os movimentos ficando mais rápido, suspiros, gemidos e palavras desconexas eram ecoadas pelo quarto.

— Ohh, baby... Nã... – Quinn, jogou sua cabeça para trás. – Não par.. – Gemia alto.

— Vem pra mim. – Rachel, estava se controlando para não chegar ao seu orgasmo antes de, Quinn. – Agora. – Parecia um rosnado, que foi atendido quando sentiu a loira soltar um grito e tremer embaixo dela. Assim se deixou levar também.

Se deitou em cima da maior, tentando controlar sua respiração. Depois de uns minutos sentiu, Quinn, fazer um cafuné em si.

— Acho que estamos ficando boas nisso. – Quinn, falou com voz rouca.

A Diva saiu de cima de, Quinn, deitando do seu lado. Apoio a cabeça em seus ombros e levantou o rosto para encarar a loira.

— Com você não tem como ser ruim. – Rachel, abre aquele sorriso de mil watts e ganha um beijo na testa.

— Vamos tomar um banho? – Quinn, sugere porém nem se move para sair do lugar.

— Isso seria.. – Rachel, começa falando, mas arregala o olho se lembrando de algo. – Quinn! – Ela se afasta se apoiando em um braço para encarar a loira. – Você é ainda virgem. Pois eu.. – Ela fica vermelha.

— Oh Rachel! Você me deu um susto. – Quinn, solta a respiração que nem notou ao estar prendendo quando, Rachel, se afastou. – Vamos tomar um banho, temos todo tempo do mundo para resolver isso. – Quinn, sorri beijando o bico que se formou no rosto de sua namorada, e se levanta puxando, Rachel, para ir com ela.

— Mas é sério. – Rachel, tenta explicar seu ponto mais lhe surge uma ideia. – Podemos tomar banho na banheira.

— Primeiro o chuveiro e depois a banheira. – Quinn, fala roubando um selinho da morena. Mas nota o olhar confuso de, Rach. – Olhe para a cama. – Quando a judia olha os lençóis, fica vermelha.

Elas vão para o banheiro, não sem antes a morena trocar o lençol...
{....}

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Sorry, por não voltar antes.. Confesso que a correria me limita a postar, mesmo tendo os capítulos prontos.. kkkkkkkkkkkkk 🙈
Sinceramente me desanimou ver o número de pessoas que acompanham e a falta de um joinha se quer, ou apenas gostei para saberem que estão aí... Mas segue o baile, é assim que se fala neh? Kkkkkkkkkkkkk
Obrigada por acompanharem, não esqueçam de clicar nessa estrelinha aí e obrigada aos que comenta.. Bjinhos e se cuidem, bbs.
;)

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