Bom Demais Em Dar Adeus

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Consegui escutar barulho, mas parecia tão distante que não consegui entender o que falavam. Será que morri?

Sentia uma mão quente segurando a minha, era reconfortante e me passava tranquilidade. E tentei abrir meus olhos, mas era tão difícil. A primeira fresta, vi apenas branco, foi quando tentei localizar em alguma coisa ao redor.

Encontrei cabelos castanhos apoiado na cama, ao lado do meu braço. Olhei para baixo e notei nossa mão entrelaçada, olhei novamente para seu cabelo e fiz um carinho com meu polegar. Ela olhou para cima e encontrou meu olhar, foi engraçado ver o rosto de surpresa dela, isso fez com que abrisse um sorriso.

— Oi. – Minha voz saiu muito rouca.

— Você não tem noção de como me assustou. – Rachel, falou tão baixinho e já com lágrimas caindo do seus olhos.

— Não chora, linda. – Eu me sentia meio sonolenta.

— Nunca mais faça isso. – Rachel, falou muito séria.

— Pelo menos você pode ser minha enfermeira. – Tentei dar meu melhor sorriso safado para ela.

— Lucy Quinn Fabray, não acredito que esteja pensando nisso. – Rachel, me repreendeu.

— Mas é que tenho uma namorada linda e ter quase morrido, me fez ver que tenho que aproveitar o máximo do tempo. – Disse me fazendo de inocente e ganhei um selinho.

— Eu te amo. – Foi a última palavra que escutei e voltei a dormir.

{...}

Fiquei ao lado de Quinn junto com Rachel. Mas estava preocupada com minha outra filha, que tinha saído para esperar notícias do seu marido e também queria saber de Shelby.

— Pode ir atrás delas, Judy. – Rachel, quebrou o silêncio.

— Não quero que ela acorde e sinta que abandonei. – Olhei para minha caçula.

A porta se abriu, revelando um médico.

— Olá, sou o Dr. Roberto. – Ele pegou alguma ficha na mão. – O Dr. Hiram, pediu para avisar notícias de Thomas e Shelby para as duas.

— Como eles estão? – Perguntei preocupada.

— Thomas está na sala de cirurgia agora, Shelby já está no quarto e pode receber visitas. – Ele olhou mais alguns papéis. – As radiografias e ressonância magnética, apresentaram uma fratura estável na coluna. Está sendo medicada para dor e vai ter que usar o colete por um tempo.

— Em que quarto ela está? – Rachel, enfim olhou para o médico.

— No fim do corredor, 509. – Respondeu rapidamente. – Podem ir lá se quiserem, e a espera da sala de cirurgia é no andar de cima.

— Obrigada. – E ele apenas sorriu e saiu.

— Vá atrás delas. – Rachel, me olhou com carinho. – Vou explicar porque você não está aqui e ela vai entender.

— Obrigada. – Dei um beijo na testa de, Quinnie e sai.

Fui trás de Francine, e ela estava nos braços de Emily e Spencer. Já havia escutado sobre elas, apenas me permiti relaxar e ir atrás de, Shelby.

O caminho pareceu mais longo do que realmente era, mesmo com as palavras do médico, ainda tinha medo em perde ela. Abri a porta do quarto, e estranhei em ver um homem sentado na cadeira ao lado de sua cama. Assim que abri a porta, ele se virou olhando em minha direção.

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