Lembranças? pt.2

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[Anteriormente...]

'' Á muito tempo que essas cenas não vinham na minha cabeça e novamente, elas voltaram a me atormentar no mesmo instante em que vi o playground azul. Senti um arrepio na minha espinha e em seguida, acordei do transe. Olhei para Manu que foi correndo em direção ao escorregador, olhei para o Yoongi que parecia mais pálido do que já era. Seu olhos estavam levemente arregalados e ele estava respirando pesado, parecia estar em um "transe" da mesma forma que eu estava segundo atrás olhando para o playground.. mas porque?..''

[Agora...]

[S/n pov.]

Saio de meus devaneios com meu celular vibrando em meu bolso, era uma mensagem do Jimin...

'' Hey, lembrei a pouco q vi alguma coisa perto da parede, la na casa do  Shin Saito...mas como o caso n é meu n quis fzr nada sozinho..podemos nos encontrar lá?''

Ao ler a mensagem fico pasma, como deixei algo passar?, suspiro e me viro em direção do Suga e fico um pouco confusa ao não vê-lo por perto, aviso Manu que preciso ir e ela pede para ficar com ''Seok Jinnie-oppa'' e assim foi.


Dei uma rápida passada na delegacia para pegar a chave do apto e fui de ônibus até lá. Ele estava demorando, Jimin não é assim. Pensei em mandar uma mensagem, mas minha bateria já tinha se esgotado a tempos, resolvo então entrar sem ele.

Ao chegar em frente ao apartamento, entro na casa, visto minhas luvas e começo minha inspeção minuciosa, sem deixar passar nada, olhei cada parede sem exceção. Na sala tive êxito, consegui um fio de cabelo platinado, que tratei de colocar rápido em um saquinho para evidencias e continuei. Mais ou menos uns 30 minutos depois eu achei o bendito cofre por trás do papel de parede, coloquei uma etiqueta na minha agendinha do Garfield me lembrando de pedir pro Jeon decodificar a senha para mim, olho para o chão e a poucos metros vejo uma coisa muito familiar..

 Mais ou menos uns 30 minutos depois eu achei o bendito cofre por trás do papel de parede, coloquei uma etiqueta na minha agendinha do Garfield me lembrando de pedir pro Jeon decodificar a senha para mim, olho para o chão e a poucos metros vejo um...

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Só pode ser dele... Depois de um tempo finalmente me caiu a fixa de que era realmente dele. Coloquei uma plaquetinha amarela, desci até o saguão do prédio ainda secando as lágrimas dos olhos e pedi o celular do senhor da portaria, ele me emprestou e perguntou se estava tudo bem, respondi apenas com um aceno negativo de cabeça, enquanto mais lágrimas insistiam em cair. Não, com certeza não estava nada bem, não se fosse ele o assassino.

Levaram um tempo até entender que eu tinha algo, talvez pela minha voz embargada pelo choro ou simplesmente por que eu não queria que fosse verdade, minha vontade era de correr até lá e dar um fim naquela maldita moeda. Mais ou menos uma meia hora foi o tempo necessário para toda a equipe vir equipados com coisas que eu não tenho ideia do que são e o que fazem.

O pior foi entrar lá, oh céus, eu juro que fechei a porta, mesmo no desespero eu sei que fechei, e acho que todos entenderam isso pela minha expressão, não foi preciso mais nada para todos destravarem suas armas com maestria, dei um chute forte o suficiente para empurrar a porta já arrombada e entramos. Foi ouvido em sequência um ''limpo'' de cada cômodo da casa. Estava tudo revirado, moveis virados, objetos quebrados e papéis espalhados pelo chão. E a moeda não estava lá, nem indícios de que algo esteve ali. Foi horrível, todos (ou pelo menos a maioria ali presente) me olharam com dúvida, como se esperassem alguma reação e sinceramente qualquer uma que fosse. Então, ao ver que eu não faria nada eles foram saindo e me fazendo uma breve reverência no caminho, o ultimo na sala era John (meu superior). John perguntou se eu estava bem, a princípio não entendi, ele me repreendeu por estar sem bateria no celular e falou algo como '' É normal se sentir confuso e desorientado nesses momentos mas você não pode blefar..'', nesse momento eu parei de ouvi-lo e perguntei o que estava acontecendo, poxa ele estava acusando a moeda de ser apenas coisa da minha cabeça e o que quis dizer com ''nesse momento''? Eu preferiria não ter perguntado isso...

(John)- S/n, Park Jimin sofreu um acidente de carro e está em coma no hospital, pensei que soubesse, sabe? Porque são próximos..

Foi necessário só mais isso pra mim, meu mundo caiu e senti como se tivessem me sufocando. Eu apenas sai, sem dizer mais nada, só quero chegar em casa e desabar em lágrimas não só por Jimin, mas por não acreditarem em mim e por ter grandes chances de ser ele o assassino.

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[??? Pov.]

Os dias estavam sendo difíceis, pensei que fazer isso iria diminuir minha dor, mas parece que só piorou. Como sempre em momentos assim pego a moeda, meu pontinho de paz em um mundo caótico e com o corpo do homem que tanto odeio caído em minha frente, tão morto quanto eu desejei por anos. Tomei extremo cuidado de não encostar-me em nada sem as luvas de silicone, alguns minutos se passaram e eu segui a olhar fixamente para o objeto em minhas mãos, logo ouço uma sirene me despertando de meu devaneio, coloco a moeda em meu bolso em um movimento rápido e saio pela janela do quarto, tendo assim uma distância de uma quadra da cena do crime, me descartando como possível suspeito.

Mais ou menos dois dias depois do ocorrido eu entro em desespero, percebo a falta de minha moeda, poha! Tanta coisa para se deixar pra trás, porque a moeda?!

Saio atento de onde estava, já soava de nervoso pelo que viria a seguir, já tinha alguém lá, com certeza pensaria duas vezes antes de ir a pé até a algum lugar novamente, espero até que a mulher que ali estava saísse, só não achei que seria em prantos, ela tentava inutilmente secar as lágrimas que em momento algum pararam de escorrer por seu rosto. Assim que não a vejo mais forço a porta até quebrar a fechadura, não tive tempo de pegar a chave em casa, ao entrar revirei aquele lugar por completo, até achar o que tanto procurava sendo indicado com uma placa, não penso muito, ela poderia voltar a qualquer momento com toda sua equipe, pego a moeda e a placa e sai o mais rápido possível de lá. Não consegui ir muito longe e eles já haviam chego, entraram devidamente armados vasculhando o local, de onde estava não ouvia as suas vozes, mas um homem alto de cabelos escuros falou algo gesticulando com as mãos e seja lá o que foi a fez chorar. Não sei exatamente o que houve comigo, só sei que vê-la daquela forma pela segunda vez desde que cheguei aqui me fez sentir mal..

Em casa, fiz um trançado de fios e prendi na moeda colocando em meu pescoço para evitar perde-la novamente, e como de costume, antes de dormir as lembranças de uma noite triste vieram de maneira intensa, quase como se eu voltasse a ter oito anos, perdido dentro da minha própria tristeza. Lembro que nunca gostei de abraços, mas o dela era diferente, pela primeira vez dês de que meus pais foram mortos me senti protegido e gostaria de nunca tê-la soltado.

[??? pov. off]

<< ***** ***** ***** >>  

Estava tarde, eu tinha apenas sete anos e estava sozinha em um playground perto de casa enquanto a comida não estava pronta, mamãe foi clara ao pedir pra voltar a tempo do jantar. Quando desci do escorregador ouvi soluços baixinhos perto do balanço, curiosa como sou, fui até lá ver o que era. Era um menino e ele estava chorando encolhido.

(S/n)- Ta tudo bem? – pergunto me sentando do seu lado, mas o menino só falava ''meus pais'', então sem pedir apenas o abraço, um abraço reconfortante e protetor, me afastei um pouco e retirei uma pequena moeda prateada do bolso e o entreguei.

(S/n)- Pega, mamãe disse que da sorte, acho que foi por isso que te achei, precisa mais que eu, toma. – falei baixinho e coloquei na sua mão, que apenas apertou o objeto e me abraçou novamente.

Ainda no abraço senti o cheiro do shampoo do mesmo, era um cheiro um tanto peculiar, era doce e tinha toques florais, com certeza me lembraria se sentisse esse cheiro novamente, desde então nunca mais o vi, nem mesmo havíamos dito nossos nomes, mas eu sempre lembraria do menino triste dos cabelos de cheiro doce.

<< ***** ***** ***** >>  

Acordei suada e com algumas lágrimas me escorrendo pela bochecha, não foi só um sonho, foi uma lembrança e poderia jurar que sinto até hoje o cheiro floral do menino da praça. Não poderia ser ele o assassino, certo? Só por que a moeda que o dei estava lá, poderia ser parecida ou ele pode ter dado a alguém, pelo menos por hora é mais fácil acreditar nisso...

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Heey!=)

Man isso tá muito tipo aquelas séries policiais da globo ajhsaljah

Enfim, se ta tão curioso quanto eu pra saber que rumo a história vai tomar segue acompanhando os próximos capítulos, kisses...

Vlw, flw

~Unicórnio_Azul

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⏰ Última atualização: Aug 11, 2018 ⏰

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