Ele É Um Anjo 2018 {Concluído}

12 - Acusado Injustamente

Switch - 6Lack

Agora mude (mude)
Me diga como se sente (sente)
Para ser outra pessoa (alguém)
Agora mude (mude)
Não foi o que você pensou que era (era)
Outra história para contar

"Carlos"

O Yuri foi levado para o hospital mais próximo. Em consideração decidi acompanhá-lo, pois ele precisava da minha ajuda agora, mesmo sendo um dos anjos de Gabriel.

Eu fiquei na sala de espera por uns quarenta minutos, então um médico se aproximou de mim.

??? - Você é o acompanhante do Yuri?

Eu - Sim, ele é meu irmão. - O médico me olhou meio desconfiado, faz sentido, pois eu e o Yuri somos completamente diferentes.

??? - Ele está bastante lesionado, mas vai ficar bem. Sua recuperação vai ser rápida, e com os remédios que ele está tomando sairá daqui, no máximo, em dois dias.

Eu - Posso vê-lo?

??? - Claro. Siga-me.

O médico dirigiu-se para uma sala distante, era no final do corredor. Quando ele abriu a porta, percebo que Yuri já estava à minha espera, pois ele sorria com minha chegada. O médico nos deixou, então eu entrei no quarto e me sentei em um sofá que havia ao lado da cama dele.

Yuri - Obrigado pelo socorro.

Eu - Sabes que não deveria estar falando comigo. - Disse sério, o que lhe deixou curioso.

Yuri - Não me importo, pois se assim fosse, teria me deixado lá naquela mata.

Eu - Vão te caçar, Yuri. Os Anjos de Miguel vão correr atrás de ti! - Ele deu um breve suspiro.

Yuri - Deixe-os.

Eu - Agora me diga: o que aconteceu?

Yuri - Alguns Anjos alegaram que eu estava traindo Gabriel, apenas porque eu me mantinha um pouco isolado. De acordo com eles, eu estava mantendo contato com Miguel. - Ele gemeu de dor, parecia viver o momento novamente. - Gabriel me castigou severamente, me atacou e depois me jogou na Terra. Agora sou um cadáver para eles.

Eu - Por que o Arcanjo Gabriel está agindo dessa maneira?

Yuri - Eu não sei, Ezequiel... - Ele começou a tossir, parecia estar sentindo dor na região do pulmão.

Eu - Yuri, aqui na Terra eu tenho outro nome. Tive que mudar por motivos pessoais.

Yuri - Perdoe-me, não sabia disso. - Ele me olhou e sorriu. Como ele mantém essa felicidade em um momento desses? - Como devo te chamar?

Eu - Para os humanos eu me chamo Carlos.

Yuri - Entendido... - Percebi que ele estava querendo descansar. - Só mais uma pergunta: posso habitar em tua casa por um tempo?

Eu - Habite comigo o tempo que precisar, não será incômodo.

Yuri - Obrigado, irmão. - Ele fechou os olhos. Irei deixá-lo descansar.

"Evelyn"

Cinco horas da tarde meu pai chegou em casa. Eu estava na sala com a Ellyzabeth quando ele chegou. Ele se sentou ao meu lado, então a Elly o olhou desconfiado, pois ele estava um pouco pálido.

Ellyzabeth - Carlos, aonde você foi?

Carlos - Evelyn, pode nos dar licença?

Obedeci o meu pai e fui para o meu quarto no andar de cima. Não entendi o porquê de ele não me querer por perto.