Festa

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Confesso que me senti um peixe fora da água, eu ia a algumas boates no Brasil mas estava acostumada mesmo é com os grandes bailes funk, agradeci mentalmente a Bárbara por ter me ajudado a refazer meu guarda roupa todo pra me adaptar a um país novo. Se não eu seria a única com roupas diferentes por aqui.

-Essa é minha amiga Polli. -ele me apresentou a um cara louro -E baby esse é o Brian, meu melhor amigo, você vai ter que suportar muito a cara dele lá em casa.

- E aí Polli -ele me cumprimentou com um abraço e beijo -Preparada pra farra?

-Tô pronta.

-Ótimo,  vamos começar com a cerveja que é mais leve.

Eles me levaram até um barril de cerveja com uma mangueira nele

-Coloca as mãos no barril baby -o Gustavo me disse, eu estranhei mas fiz - Eu imagino que você saiba o que acontece agora.

-Sei sim

-Então quer ajudar boneca? - ele me disse com voz de desafio, então eu plantei bananeira em cima do barril de cerveja ficando de ponta cabeça -Boa garota -ele abril a torneira do barril e eu bebi diretamente do barril até perder o fôlego então desci e todos me aplaudiram.

-Exibida - disse o Brian. -Vem dançar.

Fomos os três pra pista, a cerveja daqui é diferente, mas ainda não estava nem perto de estar bêbada, só que o fato de estar com eles e eles não me olharem com aquela cara de pena que todos me olhavam antes, então eu dancei com eles como eu não fazia a muito tempo.

-Vamos de tequila? - o Brian me perguntou

-Vamos!

Eles pediram os shots de tequila então o Gustavo foi o primeiro, de uma grande fila de gente que conheciam eles dois. 

Ele veio e derramou o sal no meu ombro e logo em seguida lambeu, tomou a dose e mordeu o limão.

-Sua vez baby.

-Passa esse sal pra cá.

-Eu já amo essa garota. - o Brian falou.

Peguei o sal e derramei nas costas da mão do Brian e lambi ainda mantendo o contato visual. Virei a minha dose, e mordi o limão sentindo ele descer com uma ardência gostosa.

Depois disso voltamos a dançar e eu fiz amizade com umas meninas amiga do Brian também e estava legal, vieram mais doses, mais shots, mais música e mais dança a noite voou de um jeito tão simples tão fácil.

-Trouxe caipirinha. -Brian avisou.

-Ebaaaa- eu respondi. -Brian eu quero música brasileira, só uma música. Por favor.

-Eu sou amigo do DJ me diz que estilo que eu peço.

-Funk.

-Aí garota -Mayla falou animada.

Peguei a caipirinha da mão do Brian e fui bebendo devagar pra saborear aquele gosto doce e forte do limão neutralizando a pinga. Até que eu ouvi a batida conhecida de um Funk.

Corri até uma mesa e subi pra poder dançar e todos do local foram ver a brasileira louca cantando a música do seu país.

-UHUUUULL -comecei a rebolar no ritmo da música e as meninas trataram de aprender rápido a dançar também. E de onde eu estava eu via o Gustavo me olhando e sorrindo. -AS NOVINHA EXPERIENTE FICAM LOCONA E SE JOGAM PRA GENTE -cante o mais alto que pude enquanto dançava

Depois dessa vieram mais uns 3 funks e eu desci pra dançar fora da mesa. O Gustavo parou atrás de mim, longe o suficiente pra não me sarrar mas perto o bastante pra mais ninguém tentar.

-Já são 5 horas, vamos embora? - Gustavo me perguntou

-Ah mas já? 

-A gente chegou aqui 23hrs baby.

-Tudo bem então vamos.

Me despedi de todos e sai meio cambaleando ao lado do Gustavo.

-Hey, você está mais louca que o batman hein, da a mão aqui.  -Dei a mão a ele.

-Eu adorei seus amigos.

-São seus também. -ele sorriu pra mim.

-Você está bem pra dirigir ?

-Eu só bebi energético.

-Eu vi você beber tequila.

-Foi só uma dose, eu não podia perder a oportunidade.

-De beber tequila? 

-Não, de passar a língua em você. - e eu gargalhei.

- desculpa mas isso saiu tão estranho e engraçado.

-Vem olha o carro ali baby.

Entramos os dois e fomos pra casa que ficava a 20m dali, e eu entrei no elevador do estacionamento e esperei ele.

-Você é linda.

-Você é muito gostoso, aí meu Deus, eu falei isso alto?

-Pra minha sorte sim.

Nos descemos e eu sai e quase derrubei um vaso tropeçando nele mas o Gustavo o segurou.

-Calma menina.

Ainda rindo do meu desastre, então eu já fui tratando de tirar os saltos, que eu não lembro de ter usado por tanto tempo antes. Fui subir pra o quarto atrás do Gustavo mas tropecei em aparentemente nada, já estava esperando o baque do meu rosto em direção ao chão mas ele não veio.

-Te peguei -eu falou com o rosto bem perto do meu, aquele olhos negros me olhando, como se vissem dentro da minha alma - Eu te levo lá pra cima.

Ele me ergueu e assim subimos.

Eu estava zonza, a tequila que tinha entrado tão bem queria sair de um jeito nada agradável, e eu corri até o banheiro e vomitei, tudo aquilo que eu tinha bebido, senti as mãos do Gustavo pegando em meus cabelos e os prendendo com os dedos dele ainda no alto da minha cabeça.

-Vai ficar bem pra tomar banho ?

-Acho que não.

-Quer ajuda?

-Quero.

Então ele pegou uma toalha no meu guarda roupas e um pijama com uma calcinha nas minhas gavetas eu fiquei só olhando sentada na cama, ele levou tudo até o banheiro depois voltou pra me buscar.

-Da a mão princesa.

Dei a mão a ele e fomos até o banheiro, ele prendeu meus cabelos com uma piranha, me virou de costas e abril o zíper do meu macaquinho devagar, e o toque dos dedos dele nas minhas costas me causou um arrepio.

A peça de roupas desceu pela minhas pernar me deixando de lingerie, então ele me olhou pedindo permissão pra tirar e eu deixei, ele abril o fecho do meu sutiã e o tirou e depois agarrou as laterais da minha calcinha e a desceu então fomos até o boxe, ele abril o chuveiro e me ensaboou em todas as partes, depois ele me enxaguou.  Desligou o chuveiro e me enrolou na toalha, me secou e me vestiu com toda atenção e me levou de volta a cama e me colocou deitada.

-Já está pronta baby. Agora durma até o meio dia.

-Fica aqui? 

-Claro - ele tirou os sapatos a camiseta e a calça ficando de samba canção - Chega pra lá boneca.

Então deitamos lado a lado e ficamos falando sonhos até que tudo escureceu e eu adormeci.

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