-Parado aí, solta a coxinha que ninguém sai ferido. - disse o Menor olhando pra o Henrique
-Tudo o que você comer será usado contra você - disse o TH.
-Eu nunca vou deixar a coxinha, se precisar eu morro por ela -respondeu o Henrique.
E eu a essa altura estava rolando de rir.
-Tá tá, vamos parar de graça, ninguém devia comer antes da Nicoly deixar. - brigou a Sara
-Há qual é so uma coxinha, ninguém fala nada dela - apontou pra mim que estava com a boca cheia de brigadeiro
-Fofoqueiro -falei, ainda com as bochechas cheias.
-Pollyana - a Babi brigou comigo -Espera o Parabéns.
-Deixa ela comer -falou o GL me defendendo -Come aí.
-Quem tá comendo os doces da festa do Pietro? - a Nicoly chegou brava.
-Credo essa pessoa brota do nada -falou a Leticia se recuperando do susto.
-Foi a Pollyana, a gente disse para ela não comer -disse o GL.
-Judas! -falei indignada.
-Cheguei com presentes -disse o Douglas, chegando de mãos dadas com a Gabriela e a Dandara.
-Onde tem banheiro pra eu levar o Richard? - perguntou minha cunhada Elisa, que é um amor de pessoa.
-Sai caçando por aí Elisa, tu já é de casa -respondeu o Menor
-Ela é educada ramelão, ela vem de fora do morro. - respondeu o Pedro.
-A Babi também é de fora do morro, e nem por isso é educada - respondi rindo.
-Não fala assim dela - disse tia Nice
-Nenhuma de vocês vale nada - rebateu tia Sandra.
-Concordo - afirmou a tia Clara.
Aniversário de 1 ano do Pietro. Os gêmeos estão com 1 ano e 6 meses e a a Alice 1 e 7 meses, Dandara com oito anos. Leticia está grávida, e Gabriela também.
Estamos todos rindo e eu só consigo pensar na saudade que diz estava desse povo todo, quando eu vejo a Bárbara sair de fininho pra falar no telefone, ela tem feito muito isso nesses dois dias que eu estou aqui no Brasil.
Então ela volta, mas não sozinha, ela volta com o Gustavo, ambos conversando como se já fossem amigos.
Ele para e cumprimenta a todos, e depois se vira pra mim, tenho certeza de duas coisasA-) isso é um sonho.
B-) minha boca está ridiculamente aberta.
Não parece possível, estou totalmente perdida quando eu ouço.
-Gente cosinha é muito bom! -é a voz do Brian com seu sotaque gringo, pronunciando errado a palavra coxinha.
Aí eu percebi que não é um sonho, porque o Brian nunca estaria no meu sonho. E então eu vi a Mayla.
-Uou, eu viajei tudo isso pra ser cantada por um carioca que tem namorada, homem é tudo igual só muda o endereço, nenhum presta. -resmunga a Mayla.
-Amém irmã -fala a Nicoly e ganha uma olhada feia do Menor -Que foi? É verdade.
-Oi - disse o Gustavo pra mim finalmente - A gente pode conversar?
-Claro. -respondo meio perdida.
Então a gente foi até a laje da pensão, parei de frente com a sacada e esperei ele falar.
-É lindo aqui -ele observou admirado.
A pensão fica no meio do morro, dando vista de meia comunidade e uma praia mais afastada, porém ainda da pra ver o mar quebrar ao longe.
-Muito lindo -concordei, balançando a cabeça pra afastar os cabelos voando no meu rosto com o vento.
-Eu pensei de primeira, em não te pressionar, só deixa rolar, mas percebi que a incerteza não dá certo pra você, e por isso eu vou dizer. Pollyana eu atravessei um continente pra te encontrar, porque eu te amo, eu amo o jeito que você toma o café com leite com a colher no copo, amo o jeito que você cuida dos animais, amo a sua bagunça pra se arrumar. E eu quero estar com você, não só hoje, mas até o meu último suspiro, porque você vale a pena. Eu sei que você foi machucada, sei que você ainda o ama e que sempre vai amar, e eu não te culpo. Eu aceito isso, eu te aceito por completo se você me aceitar.
-E eu te amo, eu também te amo Gustavo, eu quero gritar pro mundo todo o quanto eu te amo.
Então nós beijamos e eu me permiti de verdade ser feliz, me permiti amar de novo.
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P.O.V Gustavo.
Elas estão sentadas na sala, as duas brincando no tapete de cócegas e tão felizes, tão lindas.
Nem parece que já fazem 9 anos. Depois de eu ir ao Brasil atrás dela nos não separamos mais.
Ela voltou comigo para Amsterdã, ha uns 7 anos eu a pedi em casamento e foi o dia mais feliz da minha vida, bom era pelo menos, até que um dia, a cinco anos ela ela me apareceu com uma garota de 6 anos de idade, dizendo que era a nossa filha. E esse foi o dia mais feliz da minha vida.
Pollyana é estéreo, depois de alguns exames nos descobrimos, já não queríamos mais filhos, até que ela viu uma garota dormindo em frente ao seu consultório veterinário, era a nossa pequena Carol, que hoje está com 10 anos. E nossa vida tem sido muito completa.
Eu vejo que a Pollyana tem saudades do Brasil, por isso quero voltar pra lá com ela ainda esse ano. Quero que ela seja ainda mais feliz a cada dia.
-Pai, não é verdade que foi o tio Brian quem estragou o tapete? - Carol me pergunta.
-É verdade sim filha - concordo mais sei que não foi ele, Brian continua um irresponsável, que agora está casado com Mayla, outra irresponsável. E desde jeito eles criam Mateus. Filho que eles tiveram a 10 anos, quando a Mayla ainda namorava a pobre Amabily.
-Em que você tá pensando? -me pergunta Pollyana.
-Já imaginou como seria morar no Brasil?
-Acho que seria bom pra Carol crescer cercada de gente assim como eu, porque ?
-Porque vamos pra la?
-Como pai?
-É, como ?
-Há serviço é o de menos, seria bom pra todos, e nos voltaríamos aqui nas férias, o que acha ?
-Sério? -Pollyana pulou nos meus braços e concordei com a cabeça -Eu te amo!
-Eu também te amo.
-Ei, tão esquecendo de mim? -pergunta Carol
-Vem cá -chamei. -Eu amo vocês duas.
Fim!♡
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Apenas diga que não vai embora
RomanceSe você espera ver nessa história um casal que enfrenta de tudo e fica juntos no final você está no lugar errado. Essa não é uma história de amor, apesar de ter sua cota de romances. Essa é a história de uma garota, que foi abrigada a crescer sem o...