Capítulo 4

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Boa tarde lindezas ! Segunda feira chegou e como vocês alcançaram as 700 estrelas no último capítulo, aqui estou em com mais um capítulo fresquinho pra vocês <3 Não esqueçam de votar e comentar muiiiito ! beijosss

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CAPÍTULO 4: O peso do tempo...

  Não é do seu feitio pedir desculpas
Eu estava esperando por uma história diferente
Dessa vez eu estou errado
Por entregar a você um coração que valesse a pena partir
(How You remind ne - Nickelback )  

Felipe

Eu estava voltando da casa de Helena, de a pé. Era a poucos quarteirões de distância e naquele bairro onde ela morava era mais seguro ir andando. A distância avistei dois adolescentes olhando na direção da antiga casa de Mariana. Aquela não seria a primeira vez que eu correria com casaiszinhos de adolescentes que achavam que poderiam se esconder no chalé para namorar, beber e usar dorgas. Aliás aquele era o principal motivo por eu mesmo ter pregado as janelas por dentro e trancado todas as entradas.

Acelero o passo e me aproximo deles.

— Procurando alguma coisa? — Indago e coloco as mãos no bolso.

O garoto tem quase a minha altura responde ficando mais a frente da menina como se fosse protege-la.

— Nada não. — Ele me encara. Os cabelos cor de mel fugindo rebeldes por debaixo do boné.

A menina é bem mais baixa que ele. Aparentam ter uns quinze dezesseis anos.

— Estão procurando por alguém?

— Não. — O garoto me responde monossilábico e extremamente mal humorado. As maçãs de seu rosto estão vermelhas pelo calor.

— E então? — Pressiono um pouco mais e ele estoura.

— O que cara? A gente só tá parado aqui pô, agora desencana do nosso pé caramba! A rua é pública.

— Escuta aqui "menino" Já vou avisando de antemão. — Advirto. — Se estão pensando em usar essa casa abandonada para namorar é melhor irem dando meia volta.

— Arghhh. — Os dois reagem juntos com uma careta de nojo.

— Ela é minha irmã. — Ele me corrige.

A menina desvia o olhar e volta sua atenção para os fundos da casa. Eu olho na mesma direção e vejo a silhueta de uma terceira adolescente. Ela tenta abrir as janelas pregadas e então desiste. A garota tem cabelos claros, presos em um rabo de cavalo. Ela veste um jeans surrado e uma baby look preta.

A loira se afasta e se vira na minha direção. Sou atingido por uma força descomunal que esmaga meu peito e a incerteza cruel de que meus olhos estão me pregando uma peça.

Depois de todos esses anos Mariana reaparece assim, do nada. Meu corpo se movimenta sozinho, eu caminho mais rápido em sua direção. Ela me devia tantas respostas. Mariana me devia uma explicação.

Áries # Degustação # Disponível NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora