POEMA 58

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Eu estou éteria.
É. Estou.
Como uma garota assustada.
Como uma mula sem cabeça.
Como uma criança com a cabeça nas nuvens.
Eu estou éteria.
Ah, quero garantir minha sanidade a mim mesma.
Quero me prevenir.
E justamente por isso não consigo sentir.
Mas eu sinto.
De formas diferentes.
Não apaixonada e muito menos amando.
Me sinto bem.
Não a frio na barriga.
Mas os surtos de adrenalina ainda estão aqui.
Eu estou éteria.
Mas ainda quero muito te beijar.
Passar a mão nesse teu cabelo curto e nos músculos rígidos.
Eu não sinto muito.
Mas ainda tenho meus surtos de adrenalina.

Juniara C. Lopes.

14.08.18
(Terça )

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