Capítulo 9

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- Bom dia a todos. Agora peguem o livro e abrem na página 18, vamos dar início a aula. - O proferssor começou a ler, mas não estava prestando a aula, estava preocupado com Júlia. Ela não é de faltar uma aula, estava inquieto não parava de mexer na cadeira. Batia o pé também sem parar. O meu amigo também percebeu.

- Que foi cara? Por que você esta assim? - Disse baixinho para o proferssor não perceber. - Não esta nada bem. Fala aí, está preocupado com o quê?

- Sabe a Júlia não veio para aula.

- E daí? - Ficou confuso.

- Daí que ela nunca perdeu uma aula! - Quando disse começou a rir.

- Sério que é isso? Hahaha. Ela pode ter matado aula, esta com algum nerd dando uns amassos no corredor da escola, haha. - Subiu uma raiva quando disse isso da Júlia, achando que ela igual a meninas que a gente sai, me enfureci.

- ELA NÃO É ASSIM! NÃO OUSE FALAR DELA DESSE JEITO, OUVIU? - Me levantei da mesa, dei um soco na mesa que estremeceu com força que dei. Meu amigo se assustou com minha brutalidade sem entender a minha atitude. Foi quando o proferssor olhou para mim, mas não foi só ele, mas a turma toda ficaram chocados.

- Senhor Dantas o que está acontecendo? - Se levantou da sua mesa.

- Nada. - Disse com cara de paisagem.

- Nada? O senhor deu um soco na mesa e gritou com um colega de aula e diz que não é nada. Acho poderia se explicar melhor senhor Dantas? - Veio andando na minha direção e cruzou os braços. Que mala esse magrecelo.

- Sabe o que é proferssor...

- Angelo. Meu nome é Angelo Couto.

- Então senhor Angelo... A aula estava tão...Tão... Tão... Chata que tinha que fazer alguma coisa, sabe. - Dei meu sorriso, encostei na minha mesa. Meu amigo me olhou sem entender o que estava acontecendo.

- Senhor Dantas vou pedir que saia da minha aula, já que esta tediando o senhor.

- Ok. Tchau pra quem fica. - Peguei minhas coisas, sair da sala.

Aproventei para procurar minha amiga, deve ter acontecido alguma coisa grave para ela não ir a aula. Também preciso conversar com ela sobre ela me ajudar nos estudos, porém se eu contar que o proferssor me tirou da sala vou levar uma bronca, mais tudo b... Não acredito que estou vendo, não, não, não pode ser, não é verdade. Passo a mão no rosto, olho de novo e sim a Júlia está nos braços daquele... Daquele... Daquele MERDA! Vou acabar com ele agora! Nisso quando dou dois passos pra ir na direção dele, ela sai dos braços dele, ufa que bom fecho os olhos, ponho a mão no peito de alívio. Abro de novo meus olhos para falar com ela o vejo que o filha da puta pegou na mão dela e beijou. Ahhh agora acabo com esse merdinha de bombado.

- QUE PORRA É ESSA? - Nesse momento eles se afastaram um do outro. Então era a minha chance, assim não ia machucar a Júlia, fui na direção daquele merda, dei um soco bem dado, acho que não ele esperava essa. Mas o disgraçado continuou em pé, me olhou não entendeu a minha atitude.

- Por quê fez isso cara? Tá maluco?

- Você não viu nada, rs. - Quando ia dar outro ela grita.

- PARÁ COM ISSO! QUE DEU EM VOCÊ, LUCAS? - Vejo que ela está assustada.

- O que meu deu? Vim aqui de defender! - Digo olhando para ela.

- Me defender?! Do Rafael? Mas ele não fez nada. - Ela se aproxima de mim, querendo me tocar, me afasto.

- NADA?! Agora são amiguinhos? - Cara estou muito puto, fechei a mão tentando segurar pra não ir em cima daquele bosta. - Ele de agarrou e você diz que não fez nada Júlia? - Estava com muita raiva, como ela pode? - Gostou que esse merda fez, é isso? - Olho nos olhos dela para receber alguma resposta.

- Você deve ser o namorado? Também ficaria assim, ela muito linda. Mas foi só um esbarrão. - Colocou a mão no meu ombro.

- NÃO SOU NAMORADO DELA! - Dou um empurrão nele.

- Sério?! - Ficou confuso. - Então tenho chance, já que ela gostou do meu abraço,rsrs. - Nesse momento dei um soco na cara dele, dei mais um no estômago, ele sentiu antes de vim em cima de mim, dei outro e ele caiu. Fui com tudo pra cima dele, vários socos sem parar naquela cara.

- Lucas! Lucas Pará! - Ela gritava, mas continuava mesmo assim, estava fervendo de raiva. - Lucas Pará! Por favor! Lucas! Lucas por favor! Assim você vai matar ele! - Ela segurou na minhas costas, sentir seu cheiro e fui me acalmando, depois vontando a si vi que eu fiz. O cara estava desmaiado na minha frente.


Amizade ou namoroOnde histórias criam vida. Descubra agora