Amizade ou namoro

capítulo 21

Estava pronto para dar uma surra naquele merda. Foi quando ela segurou no meu braço, impedindo a minha ação. Olhei para ela, senti... Meu rosto molhado? Acho que é uma lágrima. Então ela solta meu braço, se aproxima coloca suas lindas mãos macias no meu rosto. Enxurga a lágrima que tinha acabado de cair. Dar-me um abraço, acabo soltando o pescoço do infeliz. Entrego-me no seu abraço.
- Por favor, Lucas. Não faz isso com Rafael. - Ela sussurra no meu ouvido. Aperto com força, sem machucar-la. Nossa como era agradável está no seu abraço, sentir seu perfume. Aquilo me tranquilizou, confesso.
- Lucas... - Ela sai do abraço e segura meu rosto. - Não faz nada com ele. - Súplica. Faço que ela me pede. Decido soltar suas mãos, me afasto, dou uma olhada para o infeliz que está na cama. O semblante parecia com medo? Tinha que está mesmo. Sua sorte que a Júlia me dificultou, senão você estaria ferrado. Depois disso sair do quarto e não me despedir da Júlia. Fechei a porta do quarto, escuto uma voz.
- Lucas. Lucas. - Ela me chamando. Mas não me virei. - Obrigada... Você sabe... - Ela disse. - E...
- Você gosta dele? - Pergunto, ainda de costas.
- Lu. Vai começar de no.. - Pego pelo seu braço. Olho nos olhos
dela.
- RESPONDA A MINHA PERGUNTA, PORRA!
- Eu... Eu... Não sei... Acho que sim. - Gagueja. Baixo a cabeça e a solto. E volto a seguir o meu caminho. Depois disso não digo mais nada. Ela segura no meu braço, tenta me puxar. Para quê? Ela quer conversar? NÃO DAR! NÃO CONSIGO DEPOIS DO QUE ELA ME DISSE! Ela continua me puxando, permaneço firme. Quando seu telefone toca. Ela me solta para ver quem é. Aproveito da distração dela e saiu correndo.
- Lucas! Lucas! - Ela grita, mas não paro. Nessa correria esbarro em algumas pessoas, mas continuo. Finalmente chego no carro. Fecho a porta, assim ninguém me pertuba.
- Aaaaaaaaaaa!!! - Dou um grito para extravasar a raiva. - Caralho! Porra! - Continuo mas não passa esse sentimento. Não paro de chorar, meu peito dói tanto que não consigo nem respirar. Caralho, caralho. Perdi a Júlia. Perdi ela para aquele merda. Por que tive medo. O medo de contar o que sinto.