Capitulo 20

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Já estou no hospital, porém ainda permaneço no estacionamento. Pensando no que o Beto me disse. Porra será que ele está certo? Merda eu penso isso depois, tenho que entrar e me desculpar com a Júlia. Saiu e fecho a porta do carro, ligo o alarme e vou para o hospital. Entro vou logo à recepção para saber onde fica o quarto daquele merda.
- Olá, por favor. Onde é o quarto do rapaz que veio da faculdade todo machucado? - Perguntei a moça de rabo de cavalo, usava um batom bem vermelho. Sim, ela é bem gata por ser uma recepcionista de um hospital.
- Segue o corredor, vira no lado direito na segunda porta a esquerda. Mas seria bom você esperasse um pouco. - Deu uma risada. Não gostei daquilo.
- Por quê? - Cruzei os braços.
- Não quero fazer fofoca. Mas estava passando e vi o casal tão agarradinho e aos beijos... Vou de falar... Que beijos, senhor. - Começou se abanar. Foi subindo uma raiva, que sair dali e deixei aquela foi da falando sozinha. Acelerei o passo para ir ao meu destino, espero que não seja verdade o que aquela mulher e se for vou acabar com aquele filho da puta. Finalmente chego só quarto. Reparo - me com aquela cena. Sim, é verdade que aquela mulher disse. Júlia estava nos braços daquele merda. Detalhe ela estava aos beijos. Permaneci na porta. Quer dizer, mesmo abrindo a porta e andando alguns passos, eles não perceberam a minha presença. Vi ela beijando ele. acariciando seus cabelos. Sentindo o seu calor, o sabor dos seus lábios. Sentir um ódio no meu corpo, melhor notei passar no meu corpo todo. Como estivesse recebido choque como aviso. Quando ia me as aproximar, eles se afastaram para se recuperar o ar, eu acho. Ela nem me viu e continua olhando para o infeliz. Porém numa questão de segundo, ele me nota. Depois ela me olha e fica... Assustada? Medo?
- Lu... Lucas? O que você está... Fazendo aqui? - Se afasta da cama, com a voz trêmula. Continuo no mesmo lugar, imóvel com o punho fechado.
- Lucas? Lucas me responde! - Insiste. Mas continuo calado, baixo a cabeça. Não consigo olhar para ela.
- Que foi? Veio ofender ela de novo seu babaca? Já não basta o que fez pelo telefone? - Escuto a voz daquele filho da puta. Dim, que estava dando uns amassos na minha Júlia no quarto de hospital. Fui até ele, dei um leve empurrão nela para liberar o caminho. Segurei no pescoço numa mão, com a outra preparado para terminar que não conseguir terminar na faculdade. Olho para meu lado direito, ela está segurando meu braço. Impedindo a minha ação. Continuo olhando para ela... Sinto meus olhos... Depois sinto meu rosto molhado...

Amizade ou namoroOnde histórias criam vida. Descubra agora