letters - yugbam

carta quatro: p.j.

DE: Kunpimook Bhuwakul.
PARA: Kim Yugyeom [K.Y.].
LOCAL: A casa de Park Jinyoung [P.J.]

O mês nunca havia passado tão devagar como agora. Yugyeom sentia os dias se arrastarem e até o ponteiro de segundos do relógio parecia mais lento. Quando o dia primeiro finalmente chegou, ele levantou-se cedo para chegar antes do almoço na casa de seu amigo. Sentiu que o clima estava ameno, mas colocou um casaco para ter certeza que não pegaria uma gripe.

- Sua imunidade ainda é baixa, não abuse. - foi o que sua mãe falou antes dele partir.

A casa de Jinyoung era distante da sua, sendo assim necessário o uso de trem para chegar. Yugyeom sentou-se no banco e sentiu que poderia dormir ali mesmo. Já fazia um tempo desde que o rapaz tivera uma boa noite de sono. Passará quase uma hora e Yugyeom avistou a plantação de arroz que tanto conhecia; sorriu lembrando dos momentos que tivera ali. Jinyoung cursando fotografia e usando um Yugyeom mais novo e tímido como modelo.

"Não fique parecendo um robô." Jinyoung disse frustrado. Yugyeom, por outro lado, só queria ir comer sorvete. "Depois iremos comer sorvete, Yugy." Yugyeom sorriu. O mais velho entendia que o garotinho não era modelo. Era apenas Yugy de cabelos tigelinha e um amor por sorvete.

O trem parou. O rapaz saiu da locomotiva segurando a bolsa de forma desajeitada. Caminhou pelo caminho de pedrinhas até encontrar a casa com porta cor azul. Tocou a campainha e esperou o velho amigo aparecer. Ao contrário do que pensava, quem abriu a porta fora um desconhecido de cabelos roxos.

- Olá. - disse o desconhecido.

- Park Jinyoung está? - perguntou apreensivo. Será que ele havia se mudado?

- Ele foi a cidade comprar uma lente nova para a câmera. - o garoto disse. - Eu sou Doyoung.

- E eu sou Yugyeom.

- Eu sei. - ele disse sorrindo. - Entre, por favor.

É claro que ele entraria aquela era a casa de seu amigo. E quem era aquele aroxeado? Será que Jinyoung o usa como modelo também?

Ele observou a casa que parecia ter sido reformada. Olhando a parede, teve certeza como o tal Doyoung não era só modelo do seu amigo como tirava fotos junto com ele. Bem ali do lado da lareira estava uma foto de Doyoung e Jinyoung abraçados de toquinha e com os narizes vermelhos por conta do frio.

- Está com fome? Eu posso cozinhar.

- Não, eu estou bem.

Sentou-se no sofá e assistiu qualquer programa que passava na televisão. Doyoung não puxou assunto, apenas ficou em seu computador e atendia telefonemas. Foi assim por 20 minutos ate a porta da frente se abrir anunciando a chegada de Jinyoung.

- Yugyeom! - ele sorriu. Os dois se cumprimentam e Jinyoung deu um breve beijo em Doyoung. - Quanto tempo!

- Sim! Senti sua falta.

- Que bom que está aqui. Veio pela carta, não é? - confirmou com a cabeça. - Este aqui é Doyoung, meu namorado.

- Oh, eu logo vi. - Yugyeom disse. - E a carta?

- Não seja apressado, garoto. - Jinyoung tirou o casaco e sorriu de lado. - Vamos comer.

O almoço foi desconfortável para Yugyeom, ainda mais quando a salada de batatas estava ao lado de Doyoung. Não é como se ele o odiasse, só não entendia de onde ele havia surgido e o motivo de Jinyoung ser tão doce com ele. Quando terminou, Jinyoung avisou que iria buscar a carta.

- Aqui está. - sentou-se ao lado do namorado se aconchegando em seus braços.

"Querido Yugyeom,
Você não acha a casa de Jinyoung hyung apaixonate? Eu amo o ar e a vista daí. E sei o quanto você gosta de visitá-lo.
Novamente digo o quão feliz de saber que você está lendo essas cartas; fico imensamente agradecido de saber que você ainda está aqui.
Primeiro de tudo: Quem e Park Jinyoung? Você falava e muito sobre ele, uma pena que tive poucas experiências com ele. Jinyoung ama fotografia e tudo que envolve ela. Mora em uma casinha no interior e a porta da entrada é azul, assim como os batentes das janelas. Parece ser meio ríspido, mas lá no fundo é uma pessoa amável e dedicada."