Capitulo 50

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Sou acordada por alguém batendo na porta. Me espreguiço e lentamente abro a porta.
Guarda: Senhorita Alice, chegamos. Vamos desembarcar.
Eu: Esta bem.
Fecho a porta e me sento na cama. Refaço meu rabo e arrumo o vestido em meu corpo. Depois, coloco meu salto.
Após terminar de me arrumar, saio do quarto.
Vou até a porta dianteira e desço, acompanhada por um guarda.
Aaron já está ao lado do carro, junto com 3 guardas. Nós vamos sair do aeroporto e ir ao centro do distrito 4.
Entro no carro e vamos.
...
Ao chegarmos, saio do carro antes de Aaron, que ficou para se disfarçar.
Junto com um guarda, comecei a andar pelas ruas de terra, sob o quente sol e o ar natural do lugar.
Com toda certeza, esse distrito é bem diferente do meu.
As casas são medianas e a primeira vista, confortáveis. Há grandes jardins repletos de cores vibrantes. O ar é puro e o céu limpo. O sol irradia tudo.
No horizonte se vê as grandes plantações.
Eu: Esse lugar não é incrível?
Guarda: Sim senhorita.
Eu sorrio.
Vejo Aaron saindo do carro.
Eu: Você está estranho.
Aaron: Obrigada. Agora sua missão. Vai falar com o povo.
Concordo e me afasto deles, indo para perto de algumas mulheres, que estão com alguns frutos em cestas.
Eu: Com licença, eu estou fazendo uma pesquisa e gostaria de saber qual o principal ou principais problemas do distrito 4.
Xxx: Você não é uma das selecionadas?
Eu: Sou. Prazer, Alice.
Xxx2: É um teste?
Eu: Sim. E então? Algum problema infringe vocês nos últimos tempos?
Xxx: No momento, nosso principal problema é a praga.
Eu: Praga? Que praga?
Xxx3: A alguns meses, uma praga atingiu as nossas plantações, estragando metade  das nossas produções.
Eu: Nossa. E vocês já informaram à capital?
Xxx2: A alguns dias mandamos um aviso.
Eu: Mas isso não está acontecendo a alguns meses? Porque só agora?
Xxx: Pragas não são incomuns no nosso ramo de produção. Normalmente eles duram um tempo, mas sempre damos um jeito. Porém infelizmente, dessa vez passou do limite. Não conseguimos mais conter e a cada dia, atinge uma parte das plantações. Nós já perdemos um terço da de trigo, metade das de batata e tomate e mais alguns, como algodão.
Eu: Nosso, isso é horrível.
Xxx: Nos precisamos de ajuda, urgente.
Eu: Não se preocupe, vou dar o meu melhor.
Elas sorriem.
Eu me afasto e volto para perto de Aaron e dos guardas.
Aaron: E então? Descobriu algo?
Eu: Descobri tudo. Até já sei o que fazer.
Aaron: Então vamos voltar...
Eu: Não, eu quero ouvir mais pessoas. Entender melhor o que está acontecendo. E principalmente, ver a horta.
Aaron: Tá. Vamos...
Vou andando com dois guardas, enquanto Aaron vai atrás, com mais dois.
Se esse é o disfarce dele, então ele tá ferrado.
Quando chego mais perto das plantações, vou até um homem.
Eu: Com licença, eu estou fazendo uma pesquisa sobre a praga que aflige a região. Será que poderia me falar mais sobre ela?
Xxx: Claro. Ela começou a 12 meses. Nós achávamos que era como qualquer outra que enfrentamos frequentemente, então não nos importamos muito, mas elas duram na maioria, dois meses, no máximo. Assim que se passará 3 meses, começamos a nos preocupar então, começamos a buscar formas de contê-la, mas nada adianta. Ela fica mais forte a cada ação nossa.
Eu: Entendi. Mas o que vocês já tentaram fazer?
Xxx: inseticidas, na maioria.
Eu: Entendo. Será que posso ir ver a região infectada?
Xxx: Pode, mas apenas com equipamentos.
Eu: Esta bem. Só um minuto.
Me afasto dele e vou até Aaron.
Eu: Eu vou até a região com praga, mas vou sozinha.
Aaron: Não vai mesmo. Eu vou com você.
Eu: Não, você vai me atrasar. Só um guarda então.
Ele concorda meio relutante.
Volto para perto do homem, que nos equipa e, por meio de um jipe, nos leva até a região.
Ao chegarmos, ele nos alerta do que não fazer e começa a nos guiar pela plantação.  Quanto mais fundo, pior ficava as plantas. Cores escuras e mortas, cheias de mordidas e quebradas.
Eu: Nossa, isso tá horrível. Quanto tempo leva para eles se espalharem?
Xxx: Demora 7 semanas por cada 50 metros quadrados.
Eu: Então demora para se espalhar, de certa forma.
Xxx: Pôde-se dizer que sim.
Eu: Esta bem. Acho que já tenho uma ideia. Preciso voltar pro castelo.
Xxx: Provavelmente só voltará amanhã.
Eu: Porque?
Xxx: Uma chuva forte está a caminha, o aeroporto provavelmente se fechará.
Eu: Mas o céu está limpo.
Xxx: Confia em mim, vai chover.
Eu: Ok...
Xxx: Vamos voltar?
Concordo e vou atrás dele, de volta para o carro.
Durante o caminha de volta, vejo o tempo mudando. O céu vai se escurecendo e as nuvens pesadas de chuva se aproximam.
Olho para o homem supresa.
Xxx: O melhor é buscar uma pousada por hoje, há uma no centro muito boa.
Ele me passa o endereço.
Chegamos junto com a chuva, quando o homem nos deixou perto de Aaron, a chuva começa a cair. Apenas pingos finos, que com o tempo vão se engrossando.
Aaron: Vamos?
Eu: Não tá vendo que tá chovendo? Não da pra ir pro aeroporto agora. Vamos atrás de um lugar pra ficar.
Aaron: Eu conheço um lugar.
Tivemos que ir a pé, já que o carro estava longe. Sob a chuva, vamos indo cada vez mais a fundo no distrito. A chuva só piora.
Aaron: É aqui. Entrem.
Vejo que é uma modesta pousada.
Ao entrar, Aaron cumprimenta a senhora da recepção e pede um quarto, mas está lotado, então só há dois quartos.
Aaron: Eu fico com os guardas em um e você no outro.
Eu: Oque? Mais são 4 caras, vai ficar apertado. Você dorme no quarto comigo. - digo apontando para Aaron.
Aaron: Isso não é ético.
Eu: E eu com isso. Não pense coisas erradas, eu não quero nada com você.
Ele fecha a cara e concorda.

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