PROPOSTA DECISIVA

Capítulo VI

Boaaaa Noite amoreeees, desculpa a demora, mas vida de mamãe é sempre uma surpresa né..

Então estão prontas para mais surpresas? Confesso que a chorona aqui derramou algumas lagrimas ao escrever algumas cenas. Esse livro é intenso, cheio de amor, entrega e surpresas. Venham se apaixonar comigo... Alejandro, Casey e Alicia as esperam.

Aguardo os Feedbaks, lembrando que ainda não rolou revisão, então pode ser que encontrem alguns errinhos rsrsrs Beijãooooooo minhas queridas e divirtam-se assim como eu ao conhecer mais um pouquinho deste enredo.

- Bom dia Casey, de certa forma dormi sim, peço desculpas se por acaso me ouviu gritar ontem. Em dias mais agitados como o de ontem normalmente sonho com o afogamento de meus irmãos. Por sorte o pesadelo logo se dissipou desta vez eu nem mesmo acordei, o que é meio estranho diga-se de passagem, logo depois deste pesadelo tenho insônia...- as ultimas palavras foram sussurradas para si mesmo, ele não podia admitir em voz alta que o sonho que se impôs sobre seu pesadelo era ele realizando seu mais novo desejo secreto.

- Oh, eu ouvi sim, mas logo foram interrompidos... – antes que Casey pudesse falar mais alguma coisa à campainha tocou. Visivelmente contrariado Al foi atender a porta, enquanto Casey assumiu o fogão, fazer algo útil a iria distrair. E ela não se lembrava de quando teve um café da manha decente e farto como aquele, estava se sentando para saborear sua xicara de café quando vozes alteradas se fizeram ouvir. Temendo que Alicia ouvisse algo ligou a televisão em um canal infantil, e torceu para que não fosse sua futura sogra outra vez. Usando uma bandeja para avaliar o estado de seu cabelo, Casey usou um elástico que trazia no pulso e fez um coque improvisado e foi na direção da sala, sabia que não estava vestida adequadamente, mas por favor né todos sabiam que oito horas da manhã não era um bom horário de visitas.

Chegando lá deparou-se com um senhor baixo e robusto esbravejando em espanhol e gesticulando na direção do rosto de Al, que permanecia impassível. Nem precisou de apresentação para saber que aquele ali se tratava de De Carillo, o homem que pensava ter algum poder sobre o que restava da fortuna dos Aguillar. Aquele era o momento de usar as aulas tediosas que tivera que aguentar naqueles anos passados nos internatos. Iria por aquele senhor no devido lugar sem demonstrar nenhum sentimento e sendo uma perfeita dama, sua mãe se orgulharia dela se estivesse ali...mas ela não estava e nunca estaria e mais importante nunca se orgulharia dela, esse era um sonho que ela já não almejava mais. Levantando o queixo e se enchendo de um "que" ousado e orgulhoso, Cas caminhou na direção de Al, colocando a mão em seu ombro fez com que o mesmo olha-se para ela, aparentemente sem ação por ver ela ali Al apenas a observou sorrir. Tomando aquilo como incentivo, Cas olhou para o senhor De Carillo que a olhava com os olhos repletos de ódio enquanto cuspia entre dentes:

- Entonces es ésta la vagabunda que se volvió a su cabeza? Esta loco? Cambiar mi Arabella por una puta cualquier?- De Carillo continuava seu discurso quando Cas ergueu o dedo indicando que o mesmo devia se calar, paralisado com a ousadia daquela mulher ele perdeu a fala momentaneamente, o que deu a Cas a coragem necessária para falar.

- Me perdona, no te conozco, pero no es bienvenido a mi casa, aún más con un lenguaje de este tipo. O usted tiene un poco más de educación o se va. Y yo sólo sería puta si fuera obligada a acostarse en su cama, y aún así intentaría elegir mejor a mis clientes. – agradecendo em silencio as aulas de espanhol que tivera, torceu para que seu pequeno discurso tivesse saído exatamente como desejava, e não tivesse trocado alguma palavra por outra totalmente diferente. Sem esperar que ele volta-se a carga com outra enxurrada de palavrões falou esperando que Al a apoia-se, visto que ele permanecia calado ao seu lado, só tinha certeza de que ele estava consciente por que ele a havia abraçado e acariciava sua cintura com as pontas dos dedos. Esse contato a fazia lembrar-se do encontro da noite anterior, e o fato de que ele não "sabia" o que havia se passado entre eles tornava aquele contato quase impossível de se suportar.