Verônica Ross sem revisão
Anos depois
Hoje era mais um plantão, a madrugada estava fria e tranquila demais. Eu estava dentro da minha sala que era uma divisória com vários outras salas dentro de um cômodo grande dá delegacia de polícia de New Jersey, eu sou agente penitenciária trabalho na delegacia desde os meus 21 anos. Hoje já estou com 29 anos e me sinto realizada profissionalmente, aprendi muito com essa profissão e prendi muitos estrupadores como meu algoz. Naquela dia em que a Raquel me ajudou, meu algoz foi presso junto com a minha mãe que não durou muito na cadeia e se matou ela se enforcou dois meses depois de ser condenada. Meu pai se é que posso chama lo assim, morreu dez anos depois que foi preso ele morreu espancando dentro da sua cela. Provavelmente os detentos souberam do seu crime e na cadeia estrupador não tem vez, ou vira mulher lá dentro ou morre! Não senti um pingo de tristeza por suas mortes, me senti aliviada com isso.
Eu sou sozinha, não tenho ninguém nenhum tio, avó ou primo. Nunca conheci a minha família por parte de pai e mãe, as vezes me sentia só mas eu não tinha muito oque fazer. Como toda mulher eu tinha meus sonhos de constituir família, queria me casar ter três ou quatro filhos. Eu já tinha alguém em mente e no meu coração, Enock Hayes eu sou apaixonada por ele desde de menina. No começo eu neguei esse sentimento por ele, afinal eu só era uma menina que sofreu abuso nada mais. Naquela época eu achei que ele nem iria me querer, eu queria ter o prazer de fazer sexo de forma correta sem sentir dor ou me sentir suja depois. Mas, demorou a acontecer Enock e eu não nos envolvemos enquanto eu morava na casa de sua mãe eu morei com ela por muito tempo, me formei na escola e quando entrei pra carreira militar comprei uma casa para mim, e passei a viver sozinha. Tempo depois eu passei a trabalhar na delegacia onde Enock era delegado, nos aproximamos e viramos bons amigos. Seis meses depois acabamos transando depois de um jantar na minha casa, ele deixou claro que era sexo sem compromisso oque me deixou um pouco triste no começo mas, eu me conformei a ter ele assim. Eu iria fazer ele mudar de opinião, queria que ele fosse meu marido meu homem. Todas as quintas a gente se encontrava no meu apartamento passávamos noites incríveis de amor, a última tinha sido maravilhosa para mim.
Até o dia que ele levou um tiro, tudo mudou. Quando eu vi a moça que tinha salvado a sua vida, de frente para o homem que era pra ser meu eu tinha visto que eu o tinha perdido, eu vi nos olhos do Enock que ele amava aquela mulher, vi como ela a venerava. Eu vi que o tinha pedido naquela dia!
A partir daí foi ladeira a baixo, Enock não me procurou mais, me esqueceu e meus planos de me casar com o homem que eu era apaixonada foram ficando cada vez mais distante. Me senti mau e triste por isso, até tentei reatar oque nos tínhamos indo até sua sala e praticamente me jogando em cima dele, mas não deu certo. Ele me Rejeitou e naquele dia eu desisti dele, iria seguir em frente mesmo com meu coração despedaçado.
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Tinha tomado uma decisão, iria sair da polícia não queria mais ficar naquele ambiente queria outros ares uma vida menos agitada, conheci um rapaz algum tempo e ficamos era pra ser só sexo sem compromisso, nos conhecemos em uma festa de amigos em comum nosso. Naquela noite bebemos um pouco a mais e acordei em sua cama, ele foi gentil comigo e não me pediu pra sair da sua casa pela manhã. Ao contrário me convidou para tomar café e acabamos conversando bastante. Descobri Jeff Hardy, era promotor de justiça e tinha uma filha de oito anos, um negro alto forte de cabelos num corte social os olhos claros mais lindos que já vi e extremamente educado. Foi uma noite boa uma manhã também, depois desse dia passamos a trocar mensagens e sempre saíamos, eu ainda não tinha conhecido sua filha Carolina mas ele sempre me falava dela, que vivia com a mãe.Um mês depois descobri a gravidez, fiquei feliz e chorei de emoção eu esperava um filho do Jeff, estava com apenas um mês. Mas já amava e muito aquele pequeno ser, Jeff não ficou muito feliz com a notícia eu acabamos nos afastando, eu segui meu caminho. Por conta da minha gravidez, eu preferi sair da polícia, não queria por a vida do meu filho em risco ser agente penitenciário era difícil ter que lidar com pressos mal encarados que queria arrancar sua cabeça. Para mim aquilo não dava mais, seria minha última missão na delegacia iria com Enock para o Brasil resolver o nosso último caso, e eu estaria livre para viver em paz. Poderia abrir minha própria loja ou até mesmo trabalha como assistente social era menos cansativo.
Mas aquela missão foi suicida, sofri muito era a única mulher na equipe. Todos me respeitavam, mas naquela emboscada eu temi pela minha vida e do pequeno bebê que carregava em meu ventre. Scott não teve pena de mim, me deixou nua na frente de todos os meus colegas de trabalho, me bateu muito e abusou sexualmente de mim e ele sempre dizia "Está gostando? Já está acostumada não é mesmo? Seu pai foi um cara de sorte." Ele sabia que eu tinha sido abusada pelo meu pai,porque se não, não teria usado aquelas palavras. Foi uma chacina, Scott matou meus colegas de trabalho da forma mais fria possível. Ele é um monstro, quando eu estava completamente desgastada e cansada que mau conseguia ficar com os olhos abertos de tantos choques elétricos, chicotadas, socos e pontapés que levei. Eu só senti o momento que fui tirada de dentro daquele galpão, e depois tudo é um borrão em minha mente. Me lembro depois de ter acordado no hospital e receber a notícia que meu pequeno bebê estava morto dentro de mim.
Até o próximo 🙌
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Verônica o despertar do amor
ChickLitQuando a vida te da oportunidade você tem que se agarrar a elas e ser o mais feliz que conseguir, superar os obstáculos esquecer o passado triste e seguir em frente. Sempre em busca da felicidade mesmo que seja difícil e os pesadelos não te abandone...