Passou o dia e finalmente chegou a noite. Alfonso levantou-se de seu caixão no mausoléu e saiu para contemplar a nova noite, que agora tinha o céu límpido e a Lua brilhando, cintilante. Próspero aproximou-se como sempre.
-- Boa noite, Alfonso -- Disse Próspero, com sua educação costumeira, enquanto comia uma maçã bem vermelha. Alfonso apenas lançou-lhe um olhar indiferente. Ele não conseguia ser educado, o máximo de educação que conseguia juntar era não ser intimidador. Próspero então foi embora, sabendo que não conseguiria arrancar uma palavra sequer do único habitante móvel do cemitério (não necessariamente vivo). Sob a Lua, no entanto, naquela noite clara, Alfonso murmurou algumas palavras que ficaram para a história:
-- Sinto falta das maçãs...
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Uma História Gótica
HumorSiga uma noite na vida de um grupo de vampiros vivendo em João Pessoa que se mesclam à comunidade gótica para permanecer ocultos da sociedade mortal. Envolve menos conspiração e sensualidade e mais lamentações de níveis homéricos e tentativas de peg...