CAPITULO 1

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Meu nome é Raphaela e moro no Brasil, bom, em um estado um pouco conhecido do sudeste. Meu sonho é se tornar uma super heroína, não me importo se vou ser a primeira ou a última melhor, o que eu quero mesmo é salvar pessoas e ver elas felizes sabendo que eu vou sempre estar lá para protege-las.

Eu mandei o meu currículo pra U.A a uma semana, com a esperança de me chamarem(pelo menos a esperança é a última que morre)
Minhas peculiaridades é uma super força que herdei de meu pai, e eu consigo me clonar a outra pessoa ou me transformar em várias

Ouço a campainha da minha casa tocar infelizmente interrompendo meu maravilhoso sono

-Hum... -Mumurro sonolenta tentando abrir meus olhos ainda pesados pelo sono

-CORREIOS!- Fala o entregador de uniforme amarelo
Caiu da cama, por conta do desespero e corro como se a minha vida dependesse daquela carta. Abro a porta, bem, quase quebrado-a e o mesmo se assustou dando um pequeno pulo

-É só assinar aqui. -Diz trêmulo. Assinei tão rápido que nem mesmo eu sabia se tinha escrevido meu nome certo. Fechei a porta com as pernas bambas feito vara- verde de tanta ansiedade.

Rasguei a lateral da carta e fiquei, por um momento, paralisada com os batimentos acelerados. Então fechei os olhos e a puxei rapidamente. O cheiro do papel novo e o barulho estalando nos meus ouvidos, por um motivo foi tranquilizador. Abri lentamente meu campo de visão ainda estava embaçada pelo fato de eu ter apertado de mais. Sim! Sim! SIM! EU FUI ACEITA! Saí pulando de felicidade até tropeçar no meu próprio pé.

Espera... a academia é no Japão! Só tenho 5 dias para aprender o básico do básico

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O grande dia chegou. E a minha ansiedade também. Socorro! Meu coração ia explodir! Do Brasil para o Japão, um dia inteiro dentro daquela nave pensando no quanto aquele momento era especial pra mim.
Cheguei no domingo, dava tempo para explorar e praticar o japonês já que não conhecia nada do local, e ainda por cima tive que comprar um guia de palavras. Estava tudo saindo bem até perceber que já estava perdida, no entanto tentei pedir ajuda para um guarda mas...nada. Fiquei sentada em um parque até entardecer, a brisa da primavera e o clima agradável daquele lugar era muito diferente de onde eu vim.
No meio do cheiro agradável das sakuras surgiu um odor fedorento que batia violentamente contra minhas narinas. O que era aquilo? Um homem alto de sobretudo preto e um capuz que impedia de ver sua face se aproximou, o bastante pra sentir que aquele gás tóxico viera do mesmo

-Quem é você? -Arrisquei perguntar em sua língua com um pouco de medo mas ainda assim curiosa

-Eu sou aquele que, depois de possuir seu lindo rostinho estarei livre daqueles heróis de merda!- Senti sua mão aproximar do meu rosto, tentei o afastar com minha força, mas sua pele era gelatinosa, pegajosa e suja

-Há quanto tempo você não toma banho?! -Debochei colocando a mão no nariz assim fazendo uma expressão de nojo

-Isso não é da sua conta! -O encapuzado tenta me pegar mas eu desvio e corro. O melhor a se fazer nesta situação e se multiplicar. Me escondi atrás de um escorregador feito de metal e fiz dez de mim. O cara ficou confuso, todos os meus clones estavam lutando, mas não sei como ele conseguiu me ver escapar. Merda! O mesmo me pega pela perna me fazendo cair de cabeça no chão, com esse ato brusco fiquei tonta, agora nem podia me defender. Estava quase desmaiando quando vejo ele sendo atingido por...uma mochila?! Pelo amor de Deus quem em sã consciência jogaria uma mochila?!

Consegui ficar um pouco mais "lúcida" assim vendo um menino, sim, parecia um anjo (bom mais ou menos), sua pele era clara, seus olhos eram grandes e verdes, parecia duas esmeraldas que tivera acabado de ser lapidadas. Seus cabelos rebeldes revelava pequenas ondas bagunçadas, e em suas bochechas era toda pintadinha com pequenas sardas. O que me impressionou não foi a sua beleza, mas assim a sua atitude destemida e corajosa pois o mesmo aparentava não ter experiências com lutas

-VOCÊ ESTÁ BEM?- Pergunta desesperado pela minha situação. Espera... ele estava chorando?!

-S-sim... -Pelo menos aquela pergunta consegui entender

-Consegue levantar?! -Fala olhando pro lado,e o vilão ainda se encontrava no chão se recuperando da pancada. Tentei ficar de pé mas elas estavam fracas me fazendo quase cair, mas o sardento me pegou - Temos que sair daqui... qual é o seu endereço?- Entrego um papel com o endereço em japonês - Graças a Deus é aqui perto. Vamos!
Andamos apressadamente, com passos curtos ele me acompanhava no meu ritimo, cheguei em casa finalmente! Acho que depois daquilo já decorei o trajeto. Dei a chave e destrancou a porta, sentamos no sofá

-Ufa! -Suspiramos juntos nos sentando no sofá

-Qual é o seu nome sardento? -Não sabia ao certo se a minha pronúncia estava certo mas tomara que dê para entender

-Ah d-desculpe meu nome é Midoriya Izuku! -Se levanta do sofá e faz reverência bem "robótica" se assim posso dizer

-C-calma, não precisa disso tudo! Aliás meu nome é Raphaela. Posso fazer uma pergunta?

-Sim!-Responde rapidamente

-Não é por nada não mas... naquela hora em que você perguntou se eu estava bem, por que chorou?

-Bom...Você é a primeira pessoa que eu salvo. A adrenalina, o medo, a ansiedade, e a ousadia da minha parte, juntando tudo isso... fiquei feliz! -Deu um sorriso marcante. Era um sorriso sincero e fresco, como aquela brisa da tarde de primavera

-Sabe... amanhã é o meu primeiro dia na U.A, eu tô...

-Espera... Você também vai tentar a U.A?! Sério?! -O garoto fica surpreso abrindo um grande sorriso animado

-Sim e você?!

-E-eu... vou tentar, apesar que minha individualidade só veio mais tarde então não tive tempo pra controla-la. Coloca a mão na nuca alisando a parte de trás

- Sério?! Isso é muito raro de acontecer mas... qual é o seu Quik?- Chego mais perto e percebo que ele fica vermelho

-Bom...Eh...ah... -Seus olhos se movimentam para todos os lugares menos nos meus

-Ok, amanhã você me mostra- dou uma leve bocejada- até amanhã Midoriya...

-Até Raphaela. -Levo até a porta mas antes de fechar a porta o chamo já que estava descostas pra mim-Sim?

-Não importa qual for seu Quik, se sua individualidade veio depois e se não sabe ainda controlar, vamos dar tudo de nós e vamos arrebentar com a prova. Sabe por que? Eu vi potencial em você Midoriya! Então nos vemos amanhã. Dei um grande sorriso acenando eufórica

-Obrigado- enxuga as lágrimas que começaram a cair- obrigado mesmo. Vamos nos esforçar e passar naquela prova! Tchau!

-Boa sorte!

-Para a mesma!

Fico vigiando até ele desaparecer no breu da noite... meu primeiro amigo parece um bebê chorão, tranco a porta, tomo um banho e vou dormir. Amanhã será um grande dia!

HERÓIS (Boku No Hero Academia)Onde histórias criam vida. Descubra agora