VI

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Os sentimentos doentes
Fluem com mentiras;
Trágicas letras ardentes
Em gélidas expressões,
Amarguram as flamejantes
Ilusões das aflitivas feições,
Que na fantasia gritam
A revolta dos mudos e mitos.

Aromas demoníacos,
Epiléticos, tristes, lentos...
Na distância fascinante
Se permitem serem
O não ser do mundo.

Risos, lágrimas, amores...
Tudo não é, mesmo sendo;
Sarcasmos do beijo horrendo
Da luxúria dolorosa,

De ferozes dementes, mentirosos,
Crentes, esperançosos...
Em frígidos limbos,
Dolorosas pessoas oprimem
O horrendo medo humano:
-A realidade.

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