VII

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Harpejos de brisa gargalham
Com ironia sobre os desprezados,
Medíocres seres difusos;

Dilacerações são arte
Pelo corpo inanimado,
Súplicos de ternuras
Avivam tal beleza.

Essas torturas gentis aliviam,
Não a alma, mas a realidade
De um dolente vidro
Já quebrado, corrompido, usado;

Quando em luto vivência
Essa justiça humana,
Empresta o sentir da natureza,
Galgando, os dons da grandeza,
Na espera d'uma "rosa de Hiroxima."

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