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ATENÇÃO: Esta história ficou disponível até o dia 19/09/2019 (quinta feira), ficando apenas alguns capítulos para degustação.


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Samuel Fox

Em menos de três dias descobri que Savannah Payne é capaz de tirar até um buda do sério, mas se essa garotinha mimada acha que vai me fazer de idiota como se fosse sua babá, ela está muito enganada. Era mais fácil ser o segurança particular do seu pai, eu poderia acabar ganhando ainda mais sua confiança, mas ele passa muito tempo fora e sendo segurança de Savannah, tenho mais tempo em casa e na primeira oportunidade, iria começar a pôr meu plano em prática.

Olho pelo relógio e percebo que ela está atrasada para sua aula de tiro e fico preocupado com sua segurança. Começo a andar a passos largos para dentro da mansão quando a vejo saindo correndo de dentro de casa ainda abaixando a camisa e deixando sua mochila cair. Continuo o percurso ao seu encontro e vejo o exato momento que ela pisa nos próprios cadarços quando desce a escada.

Minha distância não permite que eu faça nada, então assisto ela cair o restante dos degraus e parar na calçada sentada de bunda no chão. Ela pragueja jogando a mochila para o lado e começa a amarrar os cadarços. Chego perto dela controlando a vontade de rir e me abaixo ao seu lado.

—Se machucou ? —Pergunto e ela se vira para mim tomando um susto. Os cabelos meio bagunçados espalham alguns fios nos seus lábios brilhantes e ela passa o dedo os tirando. Acompanho seus movimentos, mas paro imediatamente e volto a lhe olhar nos olhos.

—Não. Foi só meu cadarço. —Ela termina e se levanta começando a apanhar as coisas do chão. —Bom dia. —Sorrir para mim depois de se recompor.

—Bom dia, senhorita.

—Podemos ir logo ? Me atrasei um pouco.

—Claro. —Faço gesto para que ela passe e ela assim o faz. Fico surpreso quando ao invés de ir em direção a sua moto, ela vai para o lado do passageiro do carro.

—Se importa de eu ir aqui hoje ?

—Não. —Respondo, mesmo querendo perguntar o motivo.

Ela senta no banco ao meu lado e antes de dá a partida, a olho de relance. Ela faz algumas caretas olhando o celular e eu sorrio de lado enquanto balanço a cabeça negativamente arrancando com o carro.

No meio do caminho, a vejo olhar várias vezes para o cotovelo e assoprar. Percebo que se machucou na queda e balanço a cabeça ao ver o quanto é mimada para se preocupar com um simples arranhão.

—Seu braço não vai cair por causa disso. —Digo quebrando o silêncio.

—Como ? —Ela se vira para mim como se não tivesse ouvido, mas sei que ouviu.

Samuel Fox - O Nome Do Perigo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora