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ATENÇÃO: Esta história ficou disponível até o dia 19/09/2019 (quinta feira, ficando apenas alguns capítulos para degustação

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ATENÇÃO: Esta história ficou disponível até o dia 19/09/2019 (quinta feira, ficando apenas alguns capítulos para degustação.


Savannah Payne

Acordo em um susto achando que estou atrasada e quando vejo as horas, concluo que ainda tenho tempo. Minha ansiedade para o primeiro dia do curso é tanta que nem consigo mais ficar deitada. Enquanto me dirijo ao banheiro, estanco e bato com a mão na testa ao lembrar de algo.

Como que eu agora vou fazer as aulas de tiros com um segurança no meu pé ? Vai ser questão de tempo para meu pai descobrir e eu já fico imaginando mil e uma maneira de nem mesmo Samuel Fox saber.

Pular a janela já vi que não é uma opção, sair pela porta da frente e deixá-lo seguir muito menos. Talvez eu possa sair pela porta dos fundos, fingir que vou olhar o jardim de trás e sumir pela enorme vegetação que dá na estrada um pouco mais longe. Sorrio com minha ideia genial e quando olho pela vidraçaria do meu banheiro que dá para a tal vegetação, sou novamente frustrada.

Precisa mesmo de tantos seguranças no meu jardim ? Tem uns dois deles andando perto da área e eu bufo irritada. Inferno!

Depois de me aprontar, desço para a cozinha onde o café já está pronto e me sento para esperar meu pai. Logo ele aparece abotoando o terno e toma um susto ao já me ver sentada.

—Caiu da cama ? —Sorrir e beija minha testa. —Bom dia, meu amor.

—Boa dia, pai. Primeiro dia de curso.

—Mas eu achei que começasse às 9h. —Olha no relógio fazendo careta e eu mordo os lábios.

—E começa, mas vou antes para conhecer minha sala, quem sabe fazer amigos. —Dou de ombros e ele me olha fixamente.

—Eu as vezes me culpo por ser o pivô de você já ter dezoito anos e nem um amigo.

—Não, pai. Está tudo bem. O importante é que agora não vamos nos mudar e eu poderei me fixar em algum lugar. Certo ?

—Certo. —Diz por fim depois do meu olhar de "certo, pai ?".

Tomamos café como o de costume e ele sai antes de mim. Fico um tempo andando pela sala pensando em mais maneiras de me livrar do Fox e uma ideia vem a minha cabeça me fazendo rir de lado. Pego minhas coisas, as chaves da moto e saio de casa.

—Bom dia, Senhorita Savannah. —Ele aparece do nada quando estou tirando minha moto e dou um salto por causa do susto. O guidão da moto escapa da minha mão e vai de encontro ao chão, mas antes que caía, meu ágil segurança agarra forte no mesmo lugar que eu e não deixa que isso aconteça.

Parece que o mundo para durante alguns segundos naquele momento pelo simples toque da sua mão por cima da minha. Firme e quente que me faz desejar que tudo congele e deixe apenas nós dois ali. Eu não fazia a mínima ideia do motivo de estar desejando aquilo, mas não me importava. Não é todo dia que tem um homem proprietário de toda aquela perfeição tocando sua mão e o que eu mais queria era que continuasse, mas o filho da mãe estragou meus projetos e puxou a moto fazendo com que ficasse em pé novamente.

Samuel Fox - O Nome Do Perigo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora