Samuel Fox - O Nome Do Perigo (DEGUSTAÇÃO)

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ATENÇÃO: Esta história ficou disponível até o dia 19/09/2019 (quinta feira), ficando apenas alguns capítulos para degustação.

Savannah Payne

-Não! Nem pensar! Eu não vou aceitar uma coisa dessas, pai. -Praticamente grito já começando a me sentir sufocada por antecipação.

-Savannah, você quase foi raptada ontem. Isso não é uma opção! -Ele retruca calmamente.

-Claro que é uma opção e não a que eu quero. Eu posso me cuidar sozinha.

Novamente meus olhos se encontram com o chefe de seguranças do meu pai que está parado feito uma estátua ao meu lado. Um frio percorre meu corpo e eu controlo a vontade de soltar um suspiro. Aquele queixo que parecia ter sido desenhado pelos deuses em um trabalho árduo para ganhar toda aquela perfeição, a barba bem feita contornado sua pele, os lábios finos e rosados pedindo para serem tocados e aquele corpo coberto pelo terno social escuro que me faziam imaginar como seria por baixo.

Paro de encarar quando percebo que estou fazendo isso por muito tempo e meu pai volta a falar:

-Sabe-se lá o que teria acontecido se aquele homem não tivesse aparecido.

Pelo visto, o meu pai não sabia que o homem a qual ele estava se referindo estava ali, na sua frente e que agora seria meu segurança. Era Samuel Fox.

Depois de tentar de todas as formas convencer meu pai que nada daquilo era preciso e não ter sucesso em nenhuma delas, saí do seu escritório bufando e batendo a porta. Eu não era uma menina mimada, nunca fui, muito pelo contrário, mas aquilo me tirou do sério. Eu sempre adorei minha liberdade de ir e vir à vontade, sem ninguém me fazendo muitas perguntas ou querendo satisfações, mas agora tudo tinha mudado de uma forma absurda e eu teria que andar com um homem nas minhas costas. Certo, um homem lindo, sexy, denominado perfeição e que me fazia querer suspirar sem nem perceber, mas mesmo assim. Era alguém nas minhas costas o tempo todo.

-Inferno! -Grito já subindo as escadas e percebo que estou sendo seguida. Me viro rapidamente e o segurança para de andar no mesmo instante. Fico o olhando esperando que ele fale algo, mas sua expressão continua a mesma. Fria.

-Você não precisa me seguir dentro da minha própria casa. Já não basta ter que fazer isso na rua ?

-É meu trabalho, senhorita Payne.

-Era só o que me faltava. -Solto o ar frustrada, mas por dentro repasso em como sua voz parece ainda mais sexy do que na primeira vez que nos vimos, ainda mais me chamando assim. -Vamos combinar uma coisa aqui rapidinho, okay ?

Ele apenas acena.

-Nada de senhorita Payne ou qualquer termo que me faça parecer uma idosa. Me chame apenas de Savannah.

-Sim.

-E segundo: Não precisa me seguir dentro da minha própria casa. Seus homens já estão lá fora. Por todos os lados.