Rayssa, capítulo 2

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Ela se espantou com oque viu. Ela viu duas pequenas asas com menos de vinte centímetros. Ouviu passos, rapidamente cobriu se com uma toalha. Seus pais entraram.
- Oque houve, filha? - Seu pai perguntou.
- Nada! Não aconteceu nada... - gaguejou
- Então por que gritou?
- Vi uma barata! - rapidamente respondeu
- E por que está se cobrindo? - Perguntou sua mãe.
- Chega de perguntas, não?
- Ah.... O.k. Diga se precisar!
- Digo, sim! Tchau....
- Tchau.... -disseram seus pais saindo do banheiro, cochichando.
- Aí, meu Deus! Tomara que não achem nada de mim... Não, nem desconfiam! - ela dizia para si mesma - O.k.! Vou corta-la e fim de problemas....
    Ela pegou uma tesoura e tentou cortar fora.
- Aí! Dói! Acho que vou ficar assim para sempre! - ela
choramingou e começou a chorar.
     Assim era todos os dias, se olhava no espelho e se declarava uma aberração. Ela se acostumou com elas, quer dizer aprendeu a usa-las (e viu que não era tão ruim), e também a esconde-las dentro de si. Mesmo assim, se odiava e odiava também, o cientista.
     Quando ficou sabendo que ele havia se preso ficou feliz, mas logo recebeu notícias que tal homem fora morto na cadeia. Chorou, até porque ela, no fundo no fundo, gostava dele, sem falar que foi, e é importante para a vida de Rayssa.

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