Olhos cinzas no verão
Mas são imensamentes azuis
Ela segurava em minhas mãos e eu perdia o chão
Escrevia-lhe beijos á gizCabelos brancos
De tão amarelos
O mesmo vento brando e o velho banco
Que nos bangunçava os cabelos onde selávamos segredos e elosFui levada por paixão
Ela pela curiosidade
Os pecados foram todos e ainda são
Agora vivo essa escuridadeSeu corpo e sua arquitetura
Meus devaneios e desejos
Mentiras bonitas cobertas por branduras
Caladas pela doçura de um beijo
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passou como uma luz
PoetryApenas poemas que representam sentimentos singulares de devaneios onde me prendo. -kandinsky (xoxo)