Ainda é cedo, amor
Não sabemos de nada
Venha ver o sol se pôr
Depois voltamos á tropeçar pelas calçadasCadê o meu amor?
Por onde andastes?
Queria dar-te uma flor
Mas se calastesPare de sonhar, amor
Apenas com contos de fada
A vida pode também ter cor
Mesmo em noites de estrelas erradasOlha pro céu, amor
Não há o que sobrastes
Até todo brilho e calor
Do sol roubastes
Deixe-me calar teu choro, amor
E secar tuas lágrimas geladas
Hão de inspirar o trovador
Suas íris de cores mescladasSaiba que o meu amor
Não acabestes nem um pouquinho
Que ainda há de me achar por vosso caminho
E voltarei à me perder em seu olhar azul marinhoNavegando-te hei de matar minha dor
Talvez falte apenas teus beijos e carinhos
Nem que sejam bem pouquinhos
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passou como uma luz
PoetryApenas poemas que representam sentimentos singulares de devaneios onde me prendo. -kandinsky (xoxo)