Brincando com a minha cabeça
E assim a história começa
Na parte baixa da cidade
Em boemia e outras voracidadesNunca há tempo suficiente
E não lhe espero eternamente
Mas estive lhe dizendo tudo o que queria
Usando versos e poesiaEla costumava estar sozinha
Enquanto eu era mais insegura
A mesma boca com a doçura
E manhãs frias de literaturaPosso sentir meu sangue correr por minhas veias
Ouço-a feito canto de sereia
Enquanto dançamos na praia e sujamos nossos pés com areiaEu poderia gastar o resto dos meus dias
Talvez, ao seu lado
Na mesma melodia
E com segredos desveladosA água é fria
Mas os corpos estão quentes
Noites solitárias
Sonhos latentesMinha mente se enche de sonhos
Enfadonhos
Acumulados
Porém, meu tempo está superestadoOh não, ela vai embora
E ela sabe
Pois seu relógio desconhece as horas
Entretanto, em meu tempo já é demasiado tardeDeixou-me no restar da tarde
Em seu resplendor
Devo lhe interpretar como covarde ?
Por ir embora depois de matar-me de amorEla gastou minhas horas
E agora eu fico com essa dor
Oh, ela vai embora
Em seu resplendorEm seu resplendor
VOCÊ ESTÁ LENDO
passou como uma luz
PoezjaApenas poemas que representam sentimentos singulares de devaneios onde me prendo. -kandinsky (xoxo)