27ºCapítulo

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N/A: E surpresa, surpresa! Resolvi publicar hoje o 27ºcapítulo, acho que vocês merecem pelos comentários fantásticos e pelo vosso apoio incondicional! Sou uma querida, admitam lá! Não vou fazer aqui uma nota muito grande porque não tenho nada de especial a dizer. Apenas que espero que gostem do capítulo, que não se esqueçam de votar e comentar! Ah e quero pedir-vos que leiam e votem na fic do Louis que estou a traduzir - chama-se Enhance, é da @BelWatson e está disponivel no link externo. Este capítulo é dedicado à @VeraRibeiro0 por me acompanhar desde o inicio desta fic e por ser a excelente amiga e leitora que sabe que é. Gosto muito de ti, mas acho que já sabes isso, Verinha <3 Se quiserem que vos dedique o próximo, basta comentarem e eu escolho alguém! Boa leitura xx

This could be it, I think I'm in love

It's love this time

It just seems to fit, I think I'm in love

This love is mine - Shania Twain, When You Kiss Me

"Não sei, quer dizer, ainda nem se quer tinha pensado sobre isso." - ele responde, mudando de posição de modo a ficar agora sentado à minha frente.

"Eu acho que não estou pronta para assumirmos a nossa relação perante as tuas fãs..." - baixei o olhar - "Desculpa."

"Estás a pedir desculpa porquê, sua tonta? Eu entendo completamente e acho que é mesmo o melhor a fazer. Não vai ser fácil para nenhum de nós quando admitirmos e eu quero proteger-te o máximo possível de tudo o que poderá acontecer." - ele fala, pegando no meu queixo para me fazer olhá-lo.

"Obrigada."

Coloquei-me em bicos de pés, devido à nossa grande diferença de alturas, e abracei-o com força. Senti a são mão mexer levemente nos meus cabelos castanhos e apenas me deixo estar. Acho que os braços dele são como o meu porto seguro, agora. Nunca me tinha sentido tão protegida como neste momento em que os nossos corpos estão coladas e ele parece estar a proteger-me de tudo e todos.

O Paul avisou que íamos regressar ao hotel, por isso tivemos de nos separar. Eu e as raparigas fomos para a carrinha que nos tinha trazido e os rapazes fizeram o mesmo. Cerca de 15 minutos depois, estávamos no hotel, nunca pequena sala de estar que havia no piso onde estávamos instalados. Sento-me com Niall num pequeno divã, enquanto leio umas mensagens. Mas entretanto apercebo-me que já passa da meia-noite, logo já é dia 2 de agosto.

A minha visão começa a ficar turva e um nó começa a formar-se na minha garganta. Apenas engulo em seco e tento controlar-me para não chorar ali à frente de todos. Mordo o interior da minha bochecha para não deixar as lágrimas caírem e começo a respirar fundo, para não ficar com um ataque de pânico ou algo semelhante.

"Desculpem, pessoal, mas eu vou descansar. Até amanhã." - falo, com a voz modificada pela vontade de chorar.

Dei um beijo ao Niall e encaminhei-me para o quarto, recebendo olhares desconfiados de todos. Entrei no quarto e apenas corri a deitar-me na cama a chorar. Deitei cá para fora, tudo aquilo que estava a sufocar em frente de todos eles. Alguém entrou no quarto – podia ser qualquer pessoa, uma vez que deixei a porta aberta – e eu senti que era o Niall. A forma como se movia e como se sentou junto de mim, começando a mexer no meu cabelo, confirmou todas as minhas suspeitas.

"O que se passa, baby?" - ele pergunta, num tom preocupado e carinhoso.

Abanei a cabeça negativamente, como que a dizer que não queria falar agora. Levantei-me para lhe dar mais espaço para se sentar e depois voltei a deitar-me, desta vez, com a cabeça no seu colo. Uma das suas mãos penteava o meu cabelo e a outra fazia festas no fundo das minhas costas. Chorei tanto que julguei que ia ficar sem ar, mas aos poucos fui acalmando. Quando estava mais calma, levantei-me e fui até à casa de banho lavar a cara.

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