You & I | n.h. ☑

38ºCapítulo

N/A: Alô, alô, alô! Tudo bem com os meus leitores mais que perfeitos? Ya, eu não sei se vocês perceberam mas de vez em quando eu tenho uns problemas de cabeça então fico assim meia doida xd Okay, okay, já parei. Basicamente este capítulo está um bocado chacha, mas como são os últimos é normal. Eu gostava que me deixassem comentários sobre o que gostaram mais nesta fic e tudo isso. Quem já leu outras fic's minhas, sabe que esta foi um bocadinho diferente, ou pelo menos eu acho que foi, porque o amor deles foi sempre mais importante que tudo e eles não andaram sempre a chatear-se, apesar de terem demorado algum tempo a ficar finalmente juntos. Acho que por hoje é tudo. Kisses, amo-vos s2

Depois de tomar duche, vesti umas jeans de ganga escura, uma t-shirt branca com riscas azuis e rosa e calcei as minhas All Star brancas. O meu cabelo foi deixado encaracolado, ao natural, e apenas apliquei um pouco de base no meu rosto, para disfarçar algumas marcas do sono. Quando estava pronta, desci para tomar o pequeno-almoço.

"Bom dia, pai." - depositei um beijo no seu rosto - "Já saíram todas?"

"Sim. A Trisha foi levar as raparigas à escola e depois vai trabalhar. Já eu, só vou trabalhar de tarde." - ele sorri - "Tens a certeza que não queres que vá contigo?"

"Não é preciso, pai." - sorri - "Além disso, já combinei tudo com a Eleanor. Hoje vamos fazer um dia a duas e depois ela disse que tinha uma surpresa para mim."

"Estou feliz por te ver a encarar esta fase de forma mais animada e positiva."

"Eu percebi que agora só tenho de ficar bem e não é estando deprimida que isso vai acontecer. Quando o Niall voltar, eu quero mostrar-lhe que consegui ser forte e que estou bem." - sorri.

"Estás uma verdadeira mulherzinha! A tua mãe haveria de ficar muito orgulhosa de ti, se estivesse aqui."

"Mas eu sinto que ela está orgulhosa de mim na mesma, onde quer que esteja. Eu acho que ela tem sido o meu anjo da guarda, é ela que me tem dado força para continuar a lutar e até acho que foi ela que pôs o Niall no meu caminho. Acho que ela continua a proteger-me, de lá de cima." - sorri tristemente, olhando para o meu pequeno-almoço.

"É isso mesmo, minha querida." - ele sorriu.

"É a Els." - disse, ouvindo uma buzinadela do lado de fora de casa - "Pai, tenho de ir." - deposito-lhe mais um beijo na face - "Até logo."

Ele respondeu um se precisares de alguma coisa, liga ao qual apenas assenti. Sai de casa e logo entrei no carro da Eleanor. Cumprimentei-a e ela conduziu até à clinica. Hoje seria o meu primeiro tratamento de quimioterapia e tinha passado a ser apenas uma semana. Ontem recebi uma chamada da Dra. Clarkson a avisar que os tratamentos de radioterapia não seriam efetuados porque chegou à conclusão de que não são necessários. Além disso, disse-me também que não me preocupasse porque os tratamentos não seriam muito intensos, logo não teriam grandes efeitos, apenas algumas dores de cabeça e talvez indisposição.

Assim que chego à clinica, uma enfermeira guia-me para uma grande e ampla sala toda branca. Há cerca de 10 cadeirões dispostos aleatoriamente na sala e alguns deles encontram-se ocupados. Sento-me num deles e a enfermeira entrega um banco para Eleanor se sentar ao meu lado. Uma espécie de soro é ligado à parte interior do meu braço e eu posso ver um liquido vermelho a entrar pelo mesmo, em direção à minha pele. A enfermeira diz-me que em 10 minutos virá tirar-me isto, para que eu possa ir embora.

"Dói? Ou sentes alguma coisa?" - Eleanor pergunta-me.

"Não... Acho que é apenas estranho."

Ela assente e continua com a sua mão entrelaçada na minha. Acho que o apoio que tenho tido de toda a gente tem sido a minha melhor forma de suporte. Sem todos os meus amigos do meu lado, sei que já tinha ido bem mais ao fundo há muito tempo. Eles são o meu suporte, a minha base, o meu porto de abrigo. Mas, apesar de os ter aqui comigo, a Mafalda e a Margarida têm-me feito imensa falta. Elas queriam vir para cá estudar, mas os pais não as deixaram.