WADE!

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Clássica. Spideypool namorados. (Oneshot fofinho e longo -cerca de 900 palavras-♥) NATAL

Era uma manhã fria. Acordei nos braços do meu amor, me fazendo cafuné.

-Acorda, princesinha. Já é tarde.

Abri meus olhos lentamente.

-Mas eu tô com friiio.

Me sinto ser pego e carregado nos braços até o banheiro. Piso no chão.

-Você tem que tomar banho. Vou colocar a água quentinha.

Ele se abaixa pra ajustar a temperatura da água da banheira. Não aguento e acabo subindo em suas costas, envolvendo minhas pernas na sua cintura e os braços, no pescoço.

-Você tá um bebezinho muito manhoso hoje.

-Eu sou um bebezinho. Seu baby boy.

-Ugh, tá bom... Eu tomo banho com você.

Ele me põe no chão e me ajuda a me despir. Logo, tira a própria roupa.

Entramos na banheira já cheia e eu quase deito, fechando os olhos.

-Já vi que vai dar trabalho... Olha, talvez você me odeie pelo o que eu vou fazer agora, mas saiba que é porque eu te amo.

Franzo uma sobrancelha, tentando raciocinar. Meu sentido aranha se embaralha e sinto um jato de água fria no rosto, o que me faz quase pular de susto.

-WADE! Seu idiota!

Ele começa a rir. Meu deus, que raiva desse gostoso do caralho!

Começo a dar socos em seu peitoral, mas ele apenas descansa. Jogo água nele, mas nada.

-Agora eu tô tremendo

Digo, passando as mãos em meus braços, fingindo estar com muito frio. Vejo culpa no olhar de Wade.

-Vem cá, baby boy...

Ele me puxa para perto, me abraçando. Deito meu rosto no peitoral dele, de braços cruzados.

-Vai precisar de mais do que isso pra ficarmos de bem.

Digo, irritado. Sinto suas mãos agarrarem minha bunda e ele me empurra lentamente até o outro lado da banheira. Começa a esfregar uma esponja com sabão na extensão do meu corpo. Desde a barriga até meu pescoço. Não mudo minha expressão brava.

-Quer massagem?

Viro a cabeça como "não"

-Iti malia, eu sei que quer sim.

Ele me vira de costas, fazendo movimentos gostosos e relaxantes com as mãos em minhas costas. Arranha de leve, coçando, e dá beijinhos. Acho que ele aprendeu que não se resolve as coisas só no sexo.

-Eu te amo... Amo muito... Amo demais... Meu baby boy, só meu. Amo mais que tudo.

Ele diz, me fazendo derreter em seus braços.

-Agora quem é que tá manhoso?

-Ei!

Sinto uma fraca mordida em meu ombro, rio.

-Vamos viajar. Quero te levar pra conhecer um lugar. Não é longe.

-Ai, você e suas ideias...

Ele sai da banheira e tira a água. Logo saio, coloco uma toalha e ele coloca a dele.

-Vou pegar roupas quentes.

Wade sai do banheiro enquanto eu me seco. Ele volta com um monte de roupa, tipo muitas mesmo.

Me troco, fico parecendo um pinguim que mal consegue andar por causa do tanto de tecido.

-Ownt, olha meu namorado, que fofo.

Ele diz, e pega o celular.

-Nem pense nisso!

Corro para tirar dele, mas o flash da câmera cega meus olhos.

-Apaga. Apaga agora!

Ele ri.

-Olha, eu vou dar um ataque de birra!

-Não, não, não... Tudo bem, já apaguei.

Wade já conhece bem meus ataques de birra, e não quer me ver ter outro. Ele se veste e eu tiro alguns acessórios quentes. Melhor assim.

-Vamos.

Saímos de casa e eu apenas sigo ele. Andamos pelas calçadas de NYC cheias de neve. Depois de algum tempo andando, chegamos em algum lugar que não conheço.

-Fecha os olhos.

Ele diz.

-De jeito nenhum.

-Ah, vai... Por favor... Por mim. Se não, vai estragar a surpresa.

-Se isso for alguma brincadeira de mal gosto, já sabe.

-Eu nunca faria isso com você, Spidey.

Sinto uma venda me cegar. Respiro fundo e sou guiado pela mão de Wade. Piso em algo duro, de madeira.

-Senta. Com cuidado.

-Onde estamos?

Pergunto, me ajeitando na tábua de madeira. Logo, sinto as pernas de Wade envolverem minha cintura, bem perto. Consigo sentir seu membro, mesmo por baixo da calça, colado em mim.

-No três, tira a venda.

Afirmo com a cabeça e preparo para tirar a mesma.

-Um... Dois... Três!

Retiro e sinto me deslocando de lugar, estamos descendo uma montanha de neve num PEDAÇO DE MADEIRA!

-WAADE!

Ouço sua risada perversa e agarro a madeira como se minha vida dependesse disso. Sinto seus braços me abraçarem por trás e descemos o caminho assim, comigo gritando de desespero e o Wade quase que dormindo.

Quando chegamos no final, me levanto tonto. Tropeço e caio de cara no chão.

-Ui, doeu em mim.

Ele diz e estende o braço pra me ajudar a levantar. Tentando esconder meu sorriso que exibiria um plano maligno, puxo sua mão, o derrubando.

-Que atrevido!

Saio correndo adentrando a mata. Ouço seus passos me seguindo e logo uma bola de neve gelada atinge minhas costas, seguida de outras três. Me jogo no chão fazendo drama.

-Oh meu deus, fui atingido!

Rimos juntos. Me levanto, sacudindo meu casaco para tirar a neve.

-Sei de outro lugar que pode gostar. Me segue.

Andamos por mais alguns metros, chegamos a uma cabana de madeira. Que nem de filme. Wade abre a porta e adentramos o lugar.

Definitivamente é de filme.

-Isso é... Lindo...

Digo, encantado. Me sento no sofá. Wade nos trás canecas com achocolatado. Me arrumo em seu colo e bebemos juntos. Entrelaço nossas mãos.

-Eu também te amo, Wade.

One Shots SpideypoolOnde histórias criam vida. Descubra agora