prólogo

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Minha mãe sempre afirmou que o amor era cego sim. Mas eu nunca acreditei muito nisso. Na verdade nunca botei fé. E minha mãe me achava tola por isso.

Viciada em seus livros açucarados de romance, sempre achei que ela confundia ficção com realidade.

Bem, achei que ela confundia.

Mas no dia em que esse lance me prensou contra a parede, me vi encurralada e já acreditando em amor cego.

Tudo bem que podia ser qualquer um, numa cidade onde tem cerca de 8 milhões de habitantes, mas, eu me apaixonei por alguém que não tinha rosto, nem voz e nem físico.

Me apaixonei por sua letra e por suas palavras.

E isso, meus caros amigos, isso me apavorou.

Porque eu nunca tinha sentido algo tão gostoso e profundo.

Me apaixonei por um desconhecido anônimo.

AnonymousOnde histórias criam vida. Descubra agora