Capítulo 1- Primero dia de aula

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Oi. Meu nome é Lian, tenho 17 anos, tenho olhos verdes claro, minha pele é clara, minha altura é média, meu corpo é até que legal, nem magro nem gordo, moro com minha mãe na cidade de São Paulo. Acabei de passar para o 3° ano do ensino médio.

- Ninguém merece acordar em plena segunda-feira, viu - falo assim que meu celular desperta.

Hoje é segunda-feira, primeiro dia de aula, e pior é que eu vou ter que ver caras indesejáveis, tomara que não tenha pessoas chatas na minha sala. Toda a minha vida eu sempre cai em sala com idiotas, até que há dois anos isso tudo mudou, conheci minha melhor amiga e única, Mikaelle.
Ela foi a única pessoa com quem consegui fazer amizade, a gente se deu bem logo de cara. Levanto e vou ao banheiro me aprontar.

- Onde está meu piranho preferido? - diz Mika assim que entra no quarto.

- Não sei - digo sem sair do banheiro.

- Nossa, viado, como tu é chato viu - diz ela se jogando na cama.

- Obrigado, rapariga.

- Rapariga é a sua... - cortei ela.

- Olha lá o que você vai dizer... - digo a encarando.

- Calma, não ia dizer nada de mais - diz ela com um sorriso cínico.

- É, eu nasci ontem.

- Preparado pro primeiro dia de aula? - pergunto me sentando na cama.

- Sim, e você?

- Não.

- Por quê?

- Porque não, ué - diz ela rindo.

- Nossa, Mikaelle - digo revirando os olhos.

- Se você demorar mais um pouco, a gente não vai chegar a tempo - diz se levantado.

- Já terminei, coisa chata - digo saindo do banheiro.

- Até que enfim - diz contente.

Pego minha mochila, vejo se não estou esquecendo de nada, pego meu celular do carregador e saimos do quarto. Assim que desço, vejo minha mãe sentada na cadeira da mesa tomando café.

- Bom dia, mãe - digo indo lhe dar um beijo.

- Bom dia, filho - diz retribuindo o beijo.

- Tia, o que tem pro café? - pergunta Mika.

- Desde quando aqui virou cafeteria? - pergunto a ela.

- Lian! - diz minha mãe me repreendendo.

- Deixa, Tia, ele fala assim mass me ama - diz com cara de debochada.

- Não sei quem anda te iludindo, querida - digo a encarando.

- Também te amo, gato - diz me dando um beijo na bochecha.

- Falsa que só - digo indo em direção à sala.

- Querido, não sou falsa, sou uma boa atriz - diz beijando o ombro.

Amor VerdadeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora