Capitulo 19 - Seja meu.

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A viagem é um pouco demorada, mas até que passa rápido. Logo estamos em casa. Vitor veio me deixar em minha casa primeiro.

- Você consegue andar? - diz Vitor assim que para em frente de casa.

- Acho que sim - digo abrindo a porta do carro.

Coloco meu pé no chão e levanto.

- Aí - digo sentando de novo.

Mika desce e vem me ajudar.

- Coloca seu braço em meu ombro que eu te ajudo - diz ela.

- Se quiser eu te levo até lá dentro - diz Vítor.

- Não precisa, você já fez muito por mim, obrigado - digo assim que levanto. Coloco o braço no ombro de Mika.

- Não foi nada, tem certeza que não quer ir ao médico, pode ser que tenha quebrado - diz ele.

- Não precisa, só está um pouco inchado - digo.

- Mika, quer que eu te espere? - diz ele.

- Não precisa, minha casa não fica longe, não chega a dez minutos daqui lá - diz ela.

- Então tá, melhoras, Lian, me avise se precisar de mais alguma coisa, tchau - diz ele ligando o carro.

- Pode deixar, tchau - digo fechando a porta.

Vítor da a partida e nós vamos devagar para minha casa.

- Você está com a chave? - diz Mika parando em frente à porta.

- Sim, sempre carrego minha cópia - digo procurando a chave em minha mochila.

Acho e abro a porta, Mika me leva até o sofá e eu sento com cuidado.

- Ainda dói? - diz ela.

- Só um pouco, mas é suportável - digo.

- Vou ficar aqui com você até tia Rosângela chegar - diz ela se sentando.

- Não precisa, pode ir para casa - digo.

- Vou ficar e ponto, não vai ter ninguém em casa, para minha mãe eu estou na praia ainda - diz ela.

- Às vezes eu esqueço que sua mãe trabalha com a minha - digo rindo de leve.

- Vou pegar gelo para colocar nesse seu pé, esse inchaço tem que diminuir - diz ela indo em direção a cozinha.

Assim que ela sai, eu olho meu celular, tem mensagem da Bianca perguntando se já cheguei e se tô bem. Respondo ela e vejo que tem mensagens do Tayler também, não sei do que se trata. Eu não cheguo a olhar, apenas ignoro. Mika volta com o gelo e coloca sobre meu pé.

- Então, o que podemos fazer?- diz ela.

- Vamos assitir algum filme - digo.

- Mas qual?- diz ela.

- Não sei, você escolhe - digo.

- Tá, vamos ver um de ação - diz ela.

- Pode ser - digo.

Ela pega o controle da TV e coloca o filme. Passamos o resto da manhã assistindo. Quando dá meio-dia, paramos para almoçar e continuamos assistindo. Quando está quase escurecendo, a porta se abre. É minha mãe.

- Que medo, vi a porta aberta, pensei que era um ladrão - diz ela pondo a mão no peito.

- Somos só nós - digo.

- Mas vocês não iam ficar até domingo? - diz minha mãe deixando a bolsa em outro sofá.

- Sim, mas acabou ocorrendo um imprevisto - diz Mika.

Amor VerdadeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora