you're my guardian

{3ºcap}

***************************************************************************************

Não sabia exatamente o que fazer, não sentia as minhas pernas, estava tão nervosa não quero que ela descubra que o harry cá está. Bateu novamente a porta, tinha de tomar uma iniciativa, avançei devagar até a porta, dei um leve suspiro e abri.

Jennifer - até que em fim! Que educação é essa? Deixar os convidados a espera! Preciso mesmo de falar contigo e isto vai demorar por isso posso entrar?

- desculpa eu ah... estava a arrumar a cozinha e não ouvi o toque, o que precisas tanto de falar comigo? Não pode ser aqui fora? – ela irritava-me profundamente e o pior é que eu nao tinha como defender-me dela, desde o inicio da escola que ela dominava o nosso grupo, era como se ela fosse algum tipo de chefe alfa. Eu não era como as outras que seguiam cada passo dela, e deve ser por causa disso que ela nunca foi muito com a minha cara.

Jennifer – Eu se não te conhece-se diria que estás a tentar esconder-me algo – um riso irónico suou quando ela acabou a frase o que fez com que uma grande vontade de fechar-lhe a porta na cara aparece-se – Não sejas má educada e deixa-me entrar, eu não vou comer a tua casa, para além disso não tenho cara de termita por nao? – disse isto entrando e seguindo a passos curtos devia aos incriveis saltos altos que mal a deixavam andar.

*Não tens cara de termita mas sim de cobra sanguesuga* pensei e ponderei a ideia de dizer-lhe isto, mas eu nunca fui o tipo de pessoa que falasse mal de alguém, prefiro sempre guardar todos os remorsos para mim!

- Não claro que não – segui para ela e sentei-me ao lado dela – mas o que realmente interessa... o que queres falar comigo?

Jennifer – Parece que queres que eu vá embora rapidamente! Sabes nós não falamos há muito tempo e eu já não te vejo desde que o Harry veio morar comigo, já lá vão 8 meses!  É tão estranho já nos conhecermos à tantos anos e nunca termos tido uma conversa decente, eu gostava de ficar mais em contacto contigo apartir de agora, sempre foste uma pessoa que eu admirei, não andavas sempre atrás de mim como as outras raparigas, limitavaste a ficar no teu canto a ler os livros velhos que requesitavas todas as semanas na biblioteca e por mais que os outros alunos gozassem contigo tu não ligavas as criticas! Era só tu e o teu pequeno mundo! –Suspirou – bons tempos.

- Pois bons tempos mesmo... então como tem sido viver com o Harry? – Não queria que ela soubesse que eu estava a par do assunto

Jennifer – bom pensei que soubesses nós acabamos! Bom basicamente eu terminei com ele, ele andava a trair-me e eu tinha de tomar uma atitude por isso terminei com ele e mandei-o embora... Era isso mesmo que eu queria falar contigo, sabes onde ele está?

Olhei-a nos olhos, as lagrimas já espalhavam os olhos a espera de um momento para cairem. Abertei com força as minhas mãos, notava-se um certo nivel de tristeza nos seus olhos. Mas eu também não queria perder Harry, por mais que fosse-me sentir culpada tinha de mentir!

- Eu não sei, já não tenho noticias dele há muito tempo

Jennifer – bom então isto foi um desperdicio de tempo, mas era o unico sitio que eu acreditava que ele viria! Mas prontos não se pode ter tudo não é? Eu vou indo, mas vemo-nos por aí – um sorriso pequeno formou-se na cara dela antes de virar costas e ir embora.

Fiquei ainda um bocado ali sentada a pensar no que tinha acabado de acontecer, os meus pensamentos estavam todos directionados para harry e como ele foi capaz de a trair! Eu posso não gostar muito dela, mas o acto dele foi muito rude e eu não desejaria que ele fizesse algo assim nem ao meu pior inimigo. De repente algo interrompe os meus pensamentos.

Harry – Onde está a janta? Pensei que ja tivesses feito?

Olhei de leve para cima e vi uma figura alta, muscolada a sorrir para mim com uns olhos verdes brilhantes completamente vridados em mim! Sem poder deixar passar a camisola branca colada que dava uma vista perfeita dos seus musculos! Era impossivel não sentir uma atração por ele e o meu desejo de o ter cada vez aumentava mais e cada vez vez era mais obvio. Ele aproximou-se de mim e o meu nervosismo era obvio, já a sua respiração quente fazia-se sentir no meu pescoço quando ele sussurou “Amanha queres ir a feira comigo”. O meu coração disparou por completo será que ele estava a incinuar um passeio como simples amigos ou um encontro?

 Não consegui dizer qualquer palavra portanto acenei com a cabeça de uma maneira positiva.