(Re)Apresentação

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TODOS OS CAPÍTULOS DESTA OBRA ESTÃO SENDO REPOSTADOS. ATENÇÃO: A HISTÓRIA SEGUE COM O MESMO MODELO E COM AS MESMAS PERSONAGENS.

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As pessoas que entram em nossa vida não são programadas para estarem aperfeiçoadas a serem como queremos. As pessoas não são simples. São imperfeitas, erram e acertam, você não pode olhar para uma pessoa e julga-lá pelo simples fato de não gostar de determinada atitude. Mas veja bem, isso não quer dizer que você tem a obrigação de aceita-lá. Você também não pode jogar fora tudo o que uma pessoa fez de bom por você, e para você, por um erro que ela cometeu. Você até pode pensar de outro modo, isso aqui é apenas o que eu penso.

Laços é uma história sobre o amor. Sim, acima de tudo sobre o amor. O amor como muitos costumam dizer, o mais simples sentimento que pode marcar você, tanto do modo como você repassa, como do modo como você recebe.

Aqui você vai ler sobre o amor de formas variadas, o amor entre irmãos, como o de Maite, Alfonso e Justin. O amor dos pais por um filho, como o de Mark e Lexie por Lucy. O amor entre casais, como Maite e Logan. Lucy e Ian... O amor entre amigos, como Maite e Anahí. Lucy e Hannah... Entretanto, o carro chefe condutor desta história é sobre mãe e filha, que tiveram o direito de exercer tais papéis tirado de uma forma cruel. Mas, é aquela velha história: Se existe amor, também existe o reverso da moeda.

Um colar, um único nome por quem procurar, e muita, muita vontade de entender seu passado é o que move Lucy a ir atrás das pessoas responsáveis por seu nascimento. Sim, é dessa forma que ela se refere aos seus pais biológicos, e é dessa forma que ela os vê, porque para Lucy, seus pais de verdade são Mark e Lexie. Foram eles que a viram crescer, foram eles que a educaram, e foram eles que não esconderam a verdade sobre ela ser adotada. Isso só fez com que Lucy amasse ainda mais os pais que a adotaram, mas por outro lado, ela sentia raiva dos que escolheram abandona-lá em um orfanato, no fundo, ela é uma boa menina, só precisava entender certas coisas. E ela tinha esse direito. Ela só precisava também viver certas coisas para aprender a usar as próprias asas, porque de um lado ela quer correr atrás de suas origens, e do outro, vive um embate de estar dividida com seus conflitos pessoais e afetivos.

Do outro lado, temos Maite. Jornalista de renome, número um no The New York Times, escritora, empoderada, e não podia estar em seu melhor momento; vivendo com o homem que ama e trabalhando como sempre desejou; essa era a vida perfeita que Maite tanto sonhou enquanto era jovem. Não que Maite pensasse que para uma mulher ser feliz, ela precisa de um homem ao seu lado. Muito pelo contrário, Maite era casada com Logan porque o amava, e porque o queria, assim como ele também. Os dois se amavam, torciam um pelo outro, e tinham uma sincronia perfeita. Mas, por trás disso tudo, Maite tinha um histórico que, por assim dizer, explicava muitas decisões; Durante sua adolescência, Maite foi controlada pelos pais. Cesar e Victoria queriam uma família perfeita, tinham um bom sobrenome e os filhos precisavam fazer justamente o que eles queriam para que tudo continuasse do melhor modo. Porém, tanto Maite, como seus dois irmãos mais velhos: Alfonso e Justin, não correspondiam aos desejos dos pais. Era exatamente o que Cesar e Victoria não queriam, e nada poderia sair do controle deles.

Mas Maite saiu, ela sempre teve uma personalidade forte, sempre bateu de frente com os pais. Com o pai, principalmente, e se tinha uma coisa que Cesar detestava, era que as coisas saíssem fora do seu planejado.

Maite não só desfez os planos do pai como também se posicionou contra suas vontades quando revelou a gravidez.

Ela estava no fim do ensino médio, pronta para cursar uma faculdade, tinha metas, sonhos, e então, descobriu a gravidez. Mas ela não era a primeira e muito menos a única adolescente que engravidava por falta de cuidados. Então não era una coisa que não pudesse lidar, e muito menos resolver. Maite tinha escolhas, e ela escolheu manter a gravidez, escolheu dar a luz a criança e cuidar dela. Foi uma escolha dela, e ninguém poderia interferir.

É exatamente nesse ponto que a história se inicia: Cesar e Victoria pegaram a criança, minutos depois do parto e deram como morta para Maite. Foi fácil subornar a enfermeira que realizou o parto e incenarem a dor de dar a notícia.
A notícia que destruiu o coração de Maite.
E que, consequentemente, destruiria o coração de Lucy.

Uma crueldade que poderia abalar a vida de mãe e filha. Talvez para sempre.

Ou será que não?

A vida, o destino, o karma... o que quer que seja que você acredite, costuma surpreender. Por um momento você acha que tem o controle do que planeja nas mãos, e então, você aprende que não é exatamente assim que as coisas funcionam.

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Ps:. Não, a escritora não enlouqueceu ( ou será que sim? rsrs ), eu só achei que essa história precisava de mais. A minha cabeça começou a explodir e eu só resolvi colorir mais a história. Eu espero que quem já leu, releia novamente, e espero agradar quem for começar agora. Desde já agradeço a quem tirar tempo para essa história. Eu me doei a ela pq eu simplesmente a amo, então desejo que vocês gostem de ler.

Essa edição está mais rica em detalhes, talvez renda até mais capítulos que a outra, e alguns casais mudem, como por exemplo, Lucy e Zac. Pq eu imaginei Lucy e Ian, sim, Ian Harding (eu ouvi um aleluia? ksksks) Mas calma, Zac vai ter seu lugar no meu core <3 E também teremos um pouco mais das outras personagens da história, mas sem fugir do foco que é Maite e Lucy, nossas protagonistas. Pink promisse! :-D
Bom, é isso, tenham uma boa leitura.

Uma beijok,

@DiversityOfPerroni

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