O rei das trevas (Imagine Taehyung Hot)

Capítulo 4

Respiro fundo quando finalmente retiram a cinta que apertava tudo dentro de mim e dificultava a minha respiração. A empregada sai do meu quarto e deixa-me sozinha apenas de roupa interior.

Eu tinha de esperar pelo rei. Hoje seria a nossa primeira noite juntos, a minha primeira vez com um homem. Ando de um lado para o outro no quarto a pensar no que fazer, só tinha uma opção. Aceitar.

— Pareces nervosa. — Paro de andar e foco o meu olhar para o homem bonito na porta com um sorriso nos lábios.

— Estou. — Admito.

Ele anda até a minha cama e senta-se ainda a olhar para mim com o seu lindo sorriso. Por mais que quisesse, não podia negar, o rei era o homem mais atraente do reino. "É um deus grego, o homem perfeito", era o que a maioria das mulheres dizia quando descreviam o seu aspeto.

Cansada de estar em pé, sento ao seu lado e olho para as minhas mãos sem saber o que dizer ou fazer. Eu sou dele até a minha morte. Tinha medo de fazer alguma coisa de mal e ser envenenada ou chicoteada na praça para toda a gente ver.

— Não sabes por onde começar. — Levanto o meu olhar até encontrar-se com o dele. — Já namoraste alguma vez? — Nego com a minha cabeça. — Já beijaste? — Volto a negar. — Tu ao menos...ficaste apaixonada por alguém?

— Sim. — Ele volta a sorrir.

— Muito bem. Não quero que sintas paixão por mim. Eu sou o homem a quem pertences, o homem que amas. — Concordo com a minha cabeça para mostrar que tinha entendido.

— Viva ao rei...— Falo baixo ao lembrar das palavras alegres que as pessoas diziam a cerca da nossa junção. Felizes por não terem sido elas.

O seu rosto fica mais próximo do meu e sinto a minha respiração falhar por um momento com a surpresa. Sem dizer nada, Taehyung, encosta os seus lábios nos meus e mete a sua mão na minha nuca para aproximar-me ainda mais.

Permaneço com os lábios parados enquanto ele mexia os seus a tentar forçar os meus a abrir para beijar-me. Depois de algum esforço ele acaba por conseguir abrir e sinto a sua língua invadir o interior da minha boca à procura da minha.

A sua mão escorrega até as minhas costas e assim ele tira o sutiã que ainda cobria os meus peitos. Empurra-me até eu ficar completamente deitada na cama e sobe em cima ainda a beijar-me.

As suas mãos passam pelos lados do meu corpo e esse simples toque provoca-me alguns arrepios e cócegas. Ele tira a última peça de roupa que eu tinha e dá um beijo rápido nos meus lábios.

Dá um beijo no meu pescoço, peito, barriga, até chegar na minha intimidade. Aperta com alguma força as minhas coxas e as afasta para deixar-me exposta para ele.

Solto um gemido alto quando sinto uma sensação quente e prazerosa na minha intimidade. A sua língua movimentava-se e esfregava-se em sítios que eu própria não sabia que tinha mas que davam-me prazer.

Agarro nos seus cabelos com alguma força para o tentar aproximar ainda mais do meu corpo. Gemo cada vez mais alto, cada vez a sentir mais prazer com o que ele fazia. Podia ser a minha primeira vez mas não era a dele.

— Ohhhh....— Aperto ainda mais os seus cabelos. — Mais...mais...— Peço quase desesperada mas invés de continuar ele para e levanta a sua cabeça para encarar-me. Continuo a agarrar nos seus cabelos e uma das suas mãos vai ao encontro da minha intimidade.

Ele começa a esfregar dois dedos de forma rápida em um ponto fraco meu e eu gemo de surpresa. Gemo alto a pedir cada vez mais. Sentia um grande calor percorrer o meu corpo e parar no meu ventre antes de fazer-me tremer por completo. Grito de prazer.

Taehyung sorri ao ver-me ter convulsões eróticas em cima daquela cama a gritar e gemer alto com o meu primeiro orgasmo. O primeiro de muitos.

— Para! — Grito ao começar a sentir-me dolorida no sítio onde ele esfregava.

O rei para os seus movimentos e fica a olhar para mim enquanto eu respirava, ofegante, a tentar normalizar. O meu coração batia de forma tão rápida que doía.

Ele volta a ficar em cima de mim e a encostar os seus lábios nos meus. Um sabor um pouco amargo invade a minha boca e eu aperto os seus cabelos, mais uma vez.

Taehyung mexe ainda com os seus lábios colados nos meus e sinto uma coisa dura e quente ir contra a minha coxa direita. Ele passa-a pela minha intimidade e eu solto alguns gemidos a meio do beijo.

Ele afasta-se e olha para mim, olhos nos olhos, enquanto começava a forçar-se para entrar dentro de mim. Abro a minha boca pronta para gemer e gritar com a dor que começava a sentir mas antes de o conseguir fazer, ele tapa a minha boca com a sua mão.

Mexo-me a tentar fugir dele cada vez que a dor aumentava e espalhava-se pelo meu corpo como choques.

— Quieta! — Ele rosna para mim e eu paro de mexer-me. A dor era grande mas o medo era maior. Não o podia desiludir.

Taehyung solta um suspiro quando entra por completo dentro de mim. Algumas lágrimas saem dos meus olhos e molham a sua mão que continuava a tapar a minha boca.

— O que se passa? — Ele sorri. — Sou muito grande? — Pergunta como um sussurro e eu afirmo com a minha cabeça. — A culpa não é minha de seres tão apertada.

Mais lágrimas escorrem pelo meu rosto. Já não eram lágrimas de dor mas sim de tristeza. Sempre imaginei fazer este tipo de coisa com o homem que amava e não com o homem que era obrigada a amar.

Ele começa a movimentar-se de forma lenta dentro de mim para deixar-me habituar. As suas penetrações tornam-se mais fortes e rápidas e eu solto alguns gemidos de dor e prazer, uma mistura das duas.

Taehyung tira a sua mão da frente da minha boca e volta a beijar-me. Os meus gemidos ficam abafados graças ao beijo e eu agarro com força nos seus ombros.

Sentia um grande calor invadir o meu corpo antes dos choques de prazer o fazerem. Tremo com o meu segundo orgasmo enquanto ele continuava a movimentar-se com os seus lábios colados nos meus.

Apenas depois de mais sete estocadas é que retira-se de dentro de mim e passa o seu membro pela minha intimidade. Sinto o seu líquido quente cair sobre a minha barriga e as minhas coxas.

Nós olhamos um para o outro, sem reação. O meu rosto começa a aquecer e ele sorri ao ver-me corada.

— Limpa-te e depois dorme. — Ele fala a sair de cima de mim. — Amanhã precisas de acordar cedo. — Taehyung volta a vestir-se e anda até a porta do quarto.

— Não vais dormir comigo? — Pergunto e ele para de andar.

— Não. — Ele volta a olhar para mim. — Não sei do que serás capaz de fazer. Ainda não confio em ti o suficiente. — Diz antes de sair do quarto sem deixar-me responder ou falar.