Passagem Secreta

Capítulo 6

Boa leitura!

Acordo com o Drogo me derrubando da cama, tudo o que sinto é o chão duro.

- AI! Escuto a risada do Drogo

- Ah tinha que ser você né! Qual é o seu problema?

- Para de reclamar eu não te joguei o balde d'água como o Peter sugeriu. Ele fala rindo com as mãos na cintura

Eu o olho de cima, o sol batendo no meu rosto.

- Todos contra mim é isso? Levanto irritada me espreguiçando

- Não eu to do seu lado, porque se não quem iria te avisar que você está atrasada para a faculdade?

Eu tento raciocinar direito, mas essa luz que bate na minha cara não tá ajudando.

O Drogo me olha e cruza os braços.

- O que foi?

- Você está ATRASADA! Ele fala como se eu fosse uma idiota

- Ata, eu ainda estou com sono, e em modo sono eu não funciono. Eu me levanto e corro pro banheiro.

Até que eu me lembro de uma coisa... Eu volto ao quarto e olho pro Drogo.

- Mas e o despertador?

Ele me olha com um sorriso sacana.

- Não deve ter despertado. Ele fala com cara sínica.

Eu o olho desconfiada e volto ao banheiro, depois de alguns minutos eu vou me trocar. Começo a tirar a blusa e vejo o Drogo me olhando, eu paro.

- Você vai ficar ai mesmo?

- Você tem razão, eu vou me sentar e apreciar. Ele diz sorrindo e senta na minha cama de frente para mim.

- Idiota, só vai ficar ai por que eu não tenho tempo tá.

Me troco rapidamente, volto ao banheiro e escovo os meus cabelos, depois pego o meu celular e vou checar a hora. 10 horas e 40 minutos? Numa manhã de sábado? Ah ele não fez isso!

- DROGO! Eu o grito.

Eu o vejo morrendo de rir.

- Algum problema, coisinha? Ele fala se encostando na porta do meu quarto com os braços cruzados e a sobrancelha erguida.

- Ah tenho um sim. Eu jogo o celular na cara dele, mas ele pega antes que o atingisse.

- sortudo...Falo bem baixinho.

- Isso não é sorte minha cara, é um reflexo.

Mas é claro que ele ia ouvir.

Desço as escadas mau humorada me queixando sobre vampiros e de suas habilidades. O Peter assim que me vê pega um pão de queijo e enfia na minha boca. Ele tem culpa nisso, mas ele não vai se safar.

Mastigo o pão de queijo com tanta rapidez que não sei como não me engasguei. Ele se senta na mesa do café da manhã e me olha rindo. Eu vou até ele.

- O que é isso agora? Você e o Drogo vão me acordar num sábado desse jeito mesmo? Você viu as horas? Era pra mim estar no quarto sono de beleza ainda.

Ele me olha sarcastico.

- Oh não, isso não foi ideia minha, a minha ideia era te jogar um balde d'água. Ele fala rindo se virando na cadeira para me olhar.

Eu o olho torto, olho pra almofada que fica numa poltrona ali perto e o primeiro pensamento que vem a minha cabeça e tacar ela na cara dele. Ele parece ler meus pensamentos e corre na velocidade humana mesmo, só pra me mostrar que até assim ele é mais rápido do que eu, corro atrás dele pela sala, pela sala de jantar. Mesmo descalça corro atrás dele pelo jardim da mansão.